O NOVO NORMAL DE BOLSONARO
É esdrúxula a notícia da coluna da Monica Bergamo na Folha. Bolsonaro pediu ao ministro interino da Saúde que telefonasse para Gilmar Mendes.
Eduardo Pazuello telefonou e pediu trégua ao ministro que acusou o Exército de ser cúmplice de um genocídio.
Mas enquanto Pazuello cumpria ordens determinadas pelo novo normal de Bolsonaro, o Ministério da Defesa encaminhava à Procuradoria-Geral da República a representação contra Mendes.
Chegamos a uma situação em que Bolsonaro faz jogo de cena e indica que tenta acalmar a parceria, não porque possa estar interessado na defesa do governo, mas da família.
O constrangedor é que Pazuello, que pode bailar a qualquer momento, cumpre as ordens de cordialidade de um desatinado.
Bolsonaro provocou toda a confusão em que os generais se meteram e agora tenta usar os generais para dizer que busca a paz. E os generais se prestam.
(A charge do Montanaro ontem na Folha, que ilustra este texto, é a expressão do novo normal de Bolsonaro. Este é hoje o Bolsonaro recolhido ao Alvorada sob o pretexto de que foi infectado, mas que não infecta ninguém.)
RELEMBRando a referência (mal intencionada) que era feita ao candidato Haddad na campanha eleitoral, a charge do boneco de ventO (apelidado de biruta) reitera a perda do país.
UM poste tem é bem mais útil qUE um biruta!
Correção de digitação:
Um poste tem Muito MAIS utilidade que um Biruta!