O que as instituições farão com as ameaças do técnico do Grêmio?

As declarações de Renato Portaluppi, depois do jogo de ontem entre Grêmio e Cruzeiro, reproduzem a tática clássica das máfias e das milícias.

Ao atacar e ameaçar jornalistas, o sujeito atiça a cachorrada e põe em risco até as famílias e os filhos dos que considera inimigos.

“Se continuarem mentindo, eu vou dar os nomes aos bois. Eu vou atacar. Vou chamar de mentiroso. Vou chamar de covardes, que estão se aproveitando da situação do Grêmio.

Vocês também têm família, vocês também têm filhos no colégio, vocês também andam por aí. E o torcedor conhece alguns de vocês. Vocês querem que a gente passe por dificuldades, alguns de vocês vão começar a passar também? Eu não tenho medo de ninguém da imprensa”.

É caso para a polícia e para o Ministério Público. É a hora das tais instituições. Mas alguém precisa tomar a iniciativa. Ou têm medo do sujeito?

O estrago que a extrema direita supremacista fez no Grêmio é o mesmo que o bolsonarismo fez no Brasil.

É muito mais do que um dano ético e moral nos limites do clubismo, pela defesa do extremismo, das posições de figuras repulsivas e de ações violentas.

É muito mais do que assunto de futebol. É mais um dano à imagem de um Estado cada vez identificado com extremismos. É grave. A imprensa gaúcha está ‘indignada’, mas ainda no tom de quem sempre passou o pano.

(Abaixo, o link para o vídeo)

https://x.com/i/status/1861963513503117494
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SUGESTÕES
A notícia do dia é essa: o sujeito aquele não descarta pedir asilo em alguma embaixada, se sentir que pode ser preso.
Eu tenho sugestões. Primeiro, a embaixada da Venezuela. Segunda opção, embaixada da Bolívia. Terceira, a da Colômbia.
Como ele já disse ser amigo de Putin, poderia pensar também na embaixada da Rússia. E tem o Azerbaijão.

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PEQUENOS
Se envolvesse a agricultura familiar, e não os latifúndios do boi de regiões devastadas por grileiros e destruidores do Cerrado e da floresta, essa guerra com o Carrefour teria o apoio que vem tendo?