O QUE NÃO ACONTECERIA COM LULA

Bolsonaro retornou ao seu lugar seguro do cercadinho do Alvorada, onde pode falar o que bem entende sem correr riscos. Em Roma, ele era um coitado andando pelos cantos na reunião do G20. Ninguém se aproximava dele.

Nunca antes alguém esteve tão solitário em Roma. Bolsonaro fez uma visita arriscada à Itália, ao tentar fazer marketing com o lugar dos seus antepassados (claro que ele não foi para a reunião do G20). Foi vaiado e chamado de genocida e de destruidor da Amazônia.

A vida de Bolsonaro é um inferno até no Exterior. O sujeito é um caso raro como figura repulsiva no mundo.

Que líder mundial sairia a passear fora do seu país sempre acompanhado de um filho e de militares, para ser vaiado nas ruas?
Não dá para imaginar que Angela Merkel retorne à cidade de Perleberg, na antiga Alemanha oriental, onde foi criada, e seja vaiada.

Ninguém imagina que António Guterres, o secretário-geral da ONU, retorne à sua terra, na freguesia de Santos-o-Velho, em Lisboa, e seja chamado de assassino nas ruas.

É improvável que o secretário-geral da Organização Mundial das Saúde, Tedros Adhanom, volte à sua cidade, Asmara, na Eritreia, que pertencia à Etiópia, e grupos saiam gritando que ele é um inimigo da humanidade.

Bolsonaro só tem paz no cercadinho e nas motociatas com motoqueiros vestidos de preto.

A vida de Bolsonaro e dos filhos é uma repetição de constrangimentos.

Eduardo é vaiado em lojas em Nova York, Carluxo esconde-se na embaixada do Brasil em Roma para não ser hostilizado.

Flavio, o empreendedor é que faz o certo: fica em casa. Flavio tem uma casa de R$ 6 milhões, comprada há pouco. Não precisa sair pelo mundo ao lado de um pai que as pessoas odeiam.

Agora, imagine Lula voltando a Garanhuns, em Pernambuco, terra dos seus ancestrais e onde ele nasceu e passou a infância. Não há como imaginar Lula sendo hostilizado pelos moradores.

O único sujeito que é quase corrido da terra em que estão suas raízes é Bolsonaro. Bolsonaro é, assumidamente, uma pária, um sujeito sem laços, sem afetos e, como já disseram muitas vez, até sem cachorro.

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MAIS UMA EMPREITADA
Sergio Moro encarcerou Lula e foi trabalhar para o principal interessado na condenação de Lula.

Brigou com o seu empregador e agora tenta tirá-lo da disputa, para poder enfrentar Lula.

Moro é um caso único de juiz que cumpriu a missão que lhe foi dada pela direita e trabalhou para a extrema direita dos milicianos.

Agora, tenta completar a empreitada como candidato de grupos da direita e da extrema direita.

Chegamos ao estágio da guerra interna em que as facções se exterminam. Moro é o personagem que topa qualquer negócio.

O complicado será o ex-juiz explicar a convivência com gente barra pesada do Podemos, o partido que o acolheu.

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A ÚNICA DIFERENÇA
João Doria e Eduardo Leite trocam acusações pesadas sobre fraudes em filiações, antes das prévias para escolha do candidato do partido em 2022.

O tom do bate-boca mostra que o nível das agressões entre os tucanos os aproxima do estilo do bolsonarismo.

Direita e extrema direita se parecem e se confundem. A diferença hoje talvez esteja apenas no fato de que Bolsonaro, o ogro, nunca votaria em nenhum dos dois.

E os dois fofos brigões já votaram em Bolsonaro.

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DÚVIDA
Será que o hacker que grampeou Sergio Moro não gravou a conversa de Bolsonaro com Jim Carrey?

One thought on “O QUE NÃO ACONTECERIA COM LULA

  1. KKKK, Moisés, muito boa esta do hacker gravando a conversa do Bolsonaro com o Mentiroso.. Aliás vi um vídeo da tv americana sobre esta conversa, saiu no site o antagonista, muito interessante como os americanos, que foram aliados do Bolsonaro o tratam agora.

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