O SENADO E OS MILICIANOS

O Senado já foi a casa de grandes estrelas da direita. De coronéis sedutores do porte de um ACM. De militares que se disfarçaram de civis e brilharam como tribunos, como Jarbas Passarinho. De figuras que levaram a literatura e a filosofia para a retórica neoliberal, como Roberto Campos.
O Senado teve todas as expressões da direita durante e depois da ditadura. Mas nunca havia tido alguém como um Flávio Bolsonaro, o chefe de Queiroz, o amigo dos milicianos e um dos parceiros de Davi Alcolumbre.
O filho de Bolsonaro leva a influência política das milícias para dentro do Congresso. O Senado dos coronéis não existe mais. Os milicianos do Rio da Pedra estão bem representados no Congresso.
Os velhos jagunços da política do século 20 são anjos se confrontados com os cangaceiros do século 21 e seus chefes acomodados no Senado.
Agora é tudo com os Bolsonaros e com a nova extrema direita que vai circular em torno de Alcolumbre.

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