O sumiço da antiga turma dos palanques de Bolsonaro

Até pouco tempo atrás, esse grupo que Malafaia já reuniu por três vezes em cima de um caminhão, e que esteve aglomerado de novo no 7 de Setembro na Paulista, seria do segundo time do bolsonarismo regional.

O próprio Malafaia é subcelebridade da extrema direita. Mas esse pessoal subalterno, liderado por Nikolas Ferreira, acabou substituindo o primeiro time do bolsonarismo, que acompanhava Bolsonaro no 7 de Setembro e em outros atos públicos nos bons tempos.

Sumiram Braga Netto, o véio da Havan, Augusto Heleno, Hamilton Mourão, Eduardo Pazuello, Ciro Nogueira e outros que falavam alto ou faziam figuração ao lado do líder e acabaram se encolhendo depois da derrota na eleição e do fracasso do golpe.

No dia do desfile da independência de 2022, a revista Veja publicou em manchete: “Bolsonaro transformou Luciano Hang no símbolo de seu 7 de setembro”.

E acrescentou: “Presença do empresário na tribuna de honra do desfile dá a dimensão de como bolsonarismo se apropriou da festa da Independência”.

O próprio Alexandre de Moraes, que já vinha sendo atacado por essa turma, referiu-se um ano depois à aparição de Hang na tribuna dizendo que ele estava fantasiado de “verde periquito”.

Em outubro de 2023, quando o TSE tornou Bolsonaro inelegível pela segunda vez, por abuso de poder político no 7 de Setembro de 2022, aquele do coro do ‘imbrochável’, Moraes lembrou que o sujeito havia afastado do seu lado no palanque o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, para exibir um aliado.

Arredou a mais importante autoridade estrangeira presente nos 200 anos da independência e chamou, disse Moraes, “o seu cabo eleitoral, vestido com a sua tradicional vestimenta verde periquito, para fazer campanha”.

E completou: “Se não bastasse a primeira vergonha, do verde periquito, nós tivemos a segunda. Desfile de tratores em um ato cívico-militar. Tratores por quê? Para demonstrar apoio”.

É de se perguntar a Moraes: por que o verde periquito desapareceu, se não está impedido de participar de atos públicos, mesmo que ainda seja investigado sob a acusação de conspirar contra as instituições e a democracia?

E na sequência dá pra indagar também: por que o verde periquito agora quieto continua impune, apesar de estar no inquérito das fakes desde 2019? Está quieto porque está impune ou está impune porque está quieto?

One thought on “O sumiço da antiga turma dos palanques de Bolsonaro

  1. Eu conversei com vários negros e negras do meu convívio social, da Igreja Católica, do comércio do meu bairro, e já vou avisando a este governo QUe aí está: os negros estão ENFURECIDOS com LULA e JANJA por terem ATIRADO um homem negro, ministro de EStado, à cova dos leões. Silvio Almeida foi julgado, condenado, LINCHADO e ESQUARTEJADO em praça pública, sem saber sequer o teor das acusações, e menos ainda de quem o está acusando. E tudo isso sem o devido processo legal e o direito à ampla defesa. A Presunção de inocência no Brasil foi para o esgoto SANITÁRIO. Aliás, o DIREITO no BRasil deixou de existir já faz uns cinco anos. Não existe mais Constituição, Código Penal, Código de PROCESso Penal, Código Civil, NADA. Vivemos a BARBÁRIE. Se Silvio Almeida for culpado, que as ACUSADORas PROVEM suas acusações, dentro do devido processo legal. Cabe à acusação o ÔNUS da PROVA. E uma vez PROVADAS, QUE ele cumpra as penas que lhe forem impostas pelo PODER JUDICIÁRIO, e não por uma ONG, filial de outra ONG NORTE-ameriicana, QUe, ao que me consta, não é Delegacia de Polícia, não é Ministério Público, não é Poder Judiciário, como bem observou Reinaldo Azevedo em seu artigo de hoje no UOL. Os negros darão o TROCO NAS urnas. Aguardem.

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