Os cooptados pelo golpe

Mendoncinha pode ter a pretensão de revolucionar a educação no Brasil. Cada um faz o que pode na revolucionária Dinastia do Jaburu.

Padilha vai revolucionar a Previdência. Serra quase revolucionou a diplomacia. Geddel revolucionava o tráfico de influência. Jucá revolucionou as previsões sobre quem seria comido primeiro.

Meirelles revoluciona o desemprego. Moreira Franco está quieto, mas pode estar revolucionando alguma coisa a pedido do homem do Jaburu.

Mas e os pedagogos, alguns reconhecidos por sua sabedoria, que trabalham para Mendoncinha? Que constrangimentos enfrentaram esses professores quando pressionados pelos que mandaram tirar do texto da Base Nacional Comum Curricular as referências à “identidade de gênero” e à “orientação sexual”?

Como alguém pode trabalhar com afinco para o Mendoncinha, nesses tempos de Bolsonaros idolatrados, sem macular currículo e reputação?

Ainda esperamos o dia em que muitos cooptados saltarão fora do golpe, porque o Jaburu não é o lugar deles. O golpe tem cúmplices demais entre os que deveriam combatê-lo.

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