OS FARDADOS PODEM SER A SALVAÇÃO, OU APENAS MAIS UMA AMEAÇA

Bolsonaro quer fardados do seu lado a qualquer custo, para que seu lastro político seja o da ameaça armada, não mais só do Exército, mas também das polícias militares estaduais.

Bolsonaro acha que pode se proteger nas fardas. Não duvidem se ele arranjar um jeito de subsidiar os soldos de policiais militares dos Estados.

Como? Ele dará um jeito. A paralisia de Bolsonaro somente será desfeita por um truque que passe por gente com farda. Não como golpe, mas como trincheira, como aviso: olha o que eu tenho.

São quase 500 mil policiais militares em todo o país. Bolsonaro não sabe se pode contar com os generais e seus oficiais de baixa patente.

Mas acha que pode controlar as polícias, fardadas ou não. É o que lhe sobra.

A recriação do Ministério da Segurança (rejeitada por Sergio Moro) é parte da estratégia. Bolsonaro passa a cuidar de todas as questões envolvendo policiais numa pasta separada da Justiça.

O projeto não é tratar com cuidado especial da segurança pública, mas dos que se dedicam, em tese, a cuidar da segurança.

Bolsonaro está interessado em se cercar dos quadros, não em promover ações que melhorem a vida das pessoas.

É um projeto de déspota. Falta combinar com os governadores, as forças políticas do entorno e as hierarquias das corporações das PMs e das Forças Armadas.

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