OS MANOS DE BAGÉ
O caso dos manos de Bagé, Luis Augusto Lara e Divaldo Lara (ambos do PTB), pode ser mais um exemplo de como muitas famílias se articulam na política para levar adiante seus projetos a qualquer custo.
Os dois, o Luís Augusto deputado, presidente da Assembleia, e o Divaldo, prefeito da cidade, enfrentam acusações do Ministério Público semelhantes às que são feitas contra outras famílias conhecidas da direita.
Ambos respondem a uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), acusados de coagir servidores a usarem a máquina do município de Bagé em favor da campanha de Lara.
A acusação é grave: pressionavam funcionários a se engajar à campanha e a contribuir com dinheiro para a eleição do deputado. Há provas.
Por falar nisso, o Queiroz do Rio das Pedras, o homem da caixinha dos Bolsonaros, amigo dos manos da Barra da Tijuca, continua sumido.