Se um drone de Saturno sobrevoasse Brasília e pulverizasse o Congresso, o Planalto e adjacências, por entender logo na primeira olhada o que ali se passa, eu tomaria o vinho que guardo há anos para o dia que se provar que há vida inteligente fora da Terra.
O povo virou mesmo uma abstração. Até agora, ouvi um deputado votando em defesa do povo e contra os aumentos do gás, da luz e da gasolina. O Brasil do golpe descobriu como levar adiante uma ‘democracia’ que independe do que as pessoas pensam. Ninguém mais teme o povo.
A última notícia de todos os sites. O jaburu já foi submetido a uma sondagem vesical, para desobstrução urinária, e deve voltar daqui a pouco ao palácio. A informação é de que ele irá de carro. O recomendável não seria ir de helicóptero?
Seu Mércio não perde tempo e me manda um WhatsApp: “Obstrução da votação na Câmara por falta de quorum e obstrução urológica do jaburu. É coerente com um país obstruído por eles desde o golpe de agosto do ano passado”.
As tentativas de derrubar o jaburu não avançam porque ninguém confia em Rodriguinho Maia. Muitos acham que Maia pode ser pior do que o jaburu, porque assumirá numa ‘transição’ que talvez se torne permanente. E se o povo não avança contra o jaburu, quem irá avançar contra Maia com aquela cara de sorvete de creme
O jornalismo brasileiro, tão dependente dos homens da Lava-Jato para dar ‘furos’ de vazamentos seletivos, enfrenta hoje o maior desafio desde o golpe de agosto. Quem irá descobrir primeiro o que de fato aconteceu com o jaburu, ou todos embarcaremos na primeira versão da obstrução urológica aguda? Ou só iremos saber o que aconteceu se
O Rio pode ter feito a cobra se mexer de novo com a passeata reprimida pela polícia hoje à noite. Valeu porque mostrou que os inconformados com o golpe podem reaparecer nas ruas. Mas a frase usada nas faixas é muito fraquinha: “Temer é inaceitável”. Inaceitável é o meu vizinho que ouve Luan Santana todos