PARECIDA COM QUEM?

As primeiras notícias, logo depois da eleição consagradora de Tabata Amaral (PDT-SP) para a Câmara, tentavam aproximá-la do perfil de Manuela D’Ávila. Jovem, bonita, atrevida, bem-falante, carismática… mas de centro.
Parecida com a Manuela, mas de ‘centro’? Então não era parecida. Eu não conhecia Tabata e fiquei meio perdido logo no começo. Aos poucos, descobriu-se que a deputada havia sido uma das apostas dos ricaços paulistas, incluindo Paulo Lemann, dono de quase todas as cervejarias do mundo.
Tabata foi financiada pelo empresariado das altas granas para ser uma das vozes do liberalismo mais cordial, mais gourmet, com essa cara de progressista nos costumes e reaça na economia e na política.
Sorte dela de ter apoio dessa gente que faz marketing com benemerências e altruísmos com patrocínio da Brahma. Eles têm dinheiro, têm a grama mais bonita na frente da casa, têm poder, são amigos do Sergio Moro, taparam o nariz e elegeram Bolsonaro e podem eleger jovens deputadas ditas de centro.
A direita tem a dinheirama que a esquerda não tem. Pois Tabata vai votar ou já votou pela reforma da previdência do Bolsonaro e pode ser expulsa do PDT. Ela vive repetindo que esquerda e direita são definições que perderam o significado, ou seja, reflete como alguém de direita.
A deputada diz que a reforma é boa para o país por isso e aquilo, mais por isso do que por aquilo etc. E diziam que a moça era parecida com a Manuela.

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