Passivos éticos

Os últimos redutos do jornalismo embarcado abandonam o jaburu. O colunista Hélio Schwartsman, da Folha, escreve hoje para dizer que está saltando fora, junto com o mercado, e troca o jaburu por alguém com “menos passivos éticos”.

O sujeito é sincero. Submete-se às escolhas do mercado porque os passivos éticos de Rodriguinho Maia são menores dos que os do jaburu.

Este é o trecho, quase inacreditável:

“Num cenário desses, não é preciso muito para virar as percepções. A substituição de Temer por alguém semelhante a ele, mas com menos passivos éticos, e que manteria a atual equipe econômica começou a parecer uma solução preferível para políticos e empresários”.

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