POR QUE BOLSONARO VOLTOU A ATACAR
Bolsonaro é acionado cada vez mais pela insegurança. Suas últimas atitudes têm a mesma explicação: a fala na TV no dia 24 – quando incentivou o fim do isolamento e afrontou a ciência e os governadores –, o passeio de hoje em Brasília e a ameaça de baixar um decreto acabando com o isolamento. Tudo em sua cabeça passou a ser mobilizado e atordoado pela insegurança.
Bolsonaro adverte, toda vez que dizem que foi controlado pelos auxiliares e pelos militares, que ele é quem manda e desmanda. Que é incontrolável.
Foi assim na fala do dia 24 na TV, que disseminou o terror em cadeia nacional.
Durante dois dias, antes do pronunciamento, os jornalistas informaram, quase como consenso, que Bolsonaro iria pedir uma trégua, depois das discordâncias com os governadores e com Luiz Henrique Mandetta.
Para reagir e desmoralizar o jornalismo, Bolsonaro reuniu seu grupo de fundamentalistas em torno de Carluxo e mandou que elaborassem um discurso radical.
Era a vitória do gabinete do ódio. Fez tudo ao contrário do que se previa e desafiou de novo seu ministro da Saúde, os especialistas em pandemia, os médicos, os enfermeiros, o Supremo, os generais, o bom senso e a população.
Estava incomodado e inseguro com a notícia de que havia sido domado e queria provar o contrário.
Ontem, a fala de Luiz Felipe Mandetta pró-confinamento, completamente diferente do que ele vinha dizendo nos últimos dias, induziu à mesma interpretação.
Bolsonaro teria sido convencido pelo próprio Mandetta e pelos militares a se acalmar, em reunião realizada pouco antes da coletiva do ministro. Foi a reunião mais tensa para tratar da pandemia.
Na coletiva, Mandetta chegou a definir os participantes das carreatas contra o isolamento como manada e foi categórico na condenação das manifestações.
O que fez Bolsonaro hoje? Saiu às ruas de Brasília no dia seguinte pela manhã, para avisar de novo: não fui e não serei controlado nem pelo ministro da Saúde e tampouco pelos generais.
Bolsonaro avisou que toda notícia sobre trégua ou imposição de ordens subalternas será desmentida no dia seguinte com uma atitude desafiadora.
O alerta de que pode decretar o fim do confinamento, liberando comércio, cultos e quem quiser trabalhar, contrariando de novo Mandetta, os cientistas, os governadores e o Supremo (que legitimou as ações dos Estados) amplia a radicalização.
É o limite? Com Bolsonaro sem controles, não há limites. Bolsonaro manda em quem quer ser mandado.
ha duas coisas bem obvias
1) contaminados assintomÁticos depois de 14 dias não sÃo mais transmissores, ficam vacinados( uma hipÓtese ate o momento). ENQUANTO OS RESULTADOS NÃO FOREM MOSTRADOS TEMOS QUE PENSAR QUE ELE FOI CONTAMINADO E FOI ASSINTOMÁTICO. lEMBRAM DO EDUARDO E DA cnn??
2) com quarentena teremos uma catÁstrofe, sem quarentena uma maior ainda, mas sempre umA catÁstrofe. O fim do isolamento não vaia colar, e o idiota sabe disto. apenas insiste para depois poder dizer QUE se tivÉssemOS sEguido sUaS IDEIAS TUDO SERIA MELHOR. O GADO VAI ACREDITAR E DELIRAR NO WHATSUPP. .