Protesto inútil

Li agora o artigo de Sérgio da Costa Franco na Zero Hora sobre o voto nulo, que ele define como “um protesto inútil”. O historiador relembra o caso do voto nulo nas eleições parlamentares de 1970, seis anos depois do golpe, e que só fortaleceu a ditadura.

O voto nulo de 1970 já mereceu muitas análises, mesmo que tenha se manifestado em outro contexto, sob ditadura, sob desencanto e medo.

Há muitos outros exemplos. O voto nulo é muito mais uma tentativa de aplacar uma inquietação íntima do que um instrumento capaz de produzir os efeitos políticos pretendidos. Mas claro que é válido, ou nem existiria.

Fico feliz com a coincidência: Sérgio define o voto nulo como um protesto inútil, e eu o defini, no meu texto aqui no face, como “um consolo inútil”.

Enquanto isso, o homem que anda acelera o passo…

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