QUANDO AS ‘OTORIDADES’ SE CALAM
Pretendia ter mais informações para vocês que me leem sobre o estranho caso da verba de R$ 1,7 milhão que o Dmae iria liberar para a Havan plantar árvores na loja da zona norte de Porto Alegre.
A história foi contada em reportagem de Adriana Irion, na Zero, que compartilhei ontem aqui no blog.
Ontem, estufei meu peito de repórter, como ainda faço de vez em quando, e telefonei para uma autoridade que pode e deve participar das investigações.
Queria apenas saber o que pode acontecer a partir de agora, que encaminhamento o caso pode ter.
No meu tempo de repórter, eu poderia fazer até 10 ligações dessas por dias, quando o assunto exigia muitas fontes. Eu estava buscando uma informação básica, banal, singela.
Uma moça que atendeu quis saber de que veículo eu era. Eu disse que escrevo para o site dos Jornalistas pela Democracia, para o Brasil 247, para o DCM, para o Extra Classe e para o meu blog. Admito que ostentei.
A autoridade mandou dizer que não podia falar comigo sobre o assunto e nem me atendeu. E no Dia da Liberdade de Imprensa. Confesso que fiquei chateado.
Será que o cuidado é maior porque o caso envolve uma loja do véio da Havan, e muita gente teme o véio?
Mas bem feito pra quem já não tem mais idade pra ser repórter e fica procurando otoridades difíceis.
Conversar por telefone com o ministro Ayres Britto, quando presidia o Supremo, era bem mais fácil. Estou falando muito sério.
Vou me aquietar e só falar com quem fala comigo. Para compensar o balão que levei hoje, amanhã vou ligar para o meu amigo Werner Becker para falar de hermenêutica.
Quero falar sobre o caus no hospital Beneficência Portuguesa.
Estão colocando lençol no meio das pernas dos pacientes, por falta de fraldas.
Faltam coisas básicas para curativos, como soro fisiológico, micropore e etc. Mas o pior é a falta de salário, não pagam os funcionários desde Janeiro!!!
A gestora ABSM, continua dando calotes e frau dando.
Querem saber detalhes? Estou a disposição.