Quando o chefe do golpe é exemplo de bom senso e moderação
No dia do aniversário do golpe de 64, a Folha busca alguém que, nessa hora de desatinos, expresse alguma sensatez em defesa da democracia. E apresenta Bolsonaro em editorial principal como exemplo de bom senso, a partir de uma declaração do golpista ao próprio jornal.
O líder do golpe é o sensato do momento, segundo a Folha, que publica o seguinte: “É nesse ponto que Bolsonaro, conscientemente ou não, faz observações sensatas”.
E o jornal reproduz então o trecho de uma fala do sujeito, consciente ou não, que provaria sua sensatez na entrevista à Folha, publicada no sábado:
“Para você dar um golpe, ao arrepio das leis, você tem que buscar como é que está a imprensa, quem vai ser nosso porta-voz, empresarial, núcleos religiosos, Parlamento, fora do Brasil. O “after day” (sic, dia seguinte), como é que fica? Então, foi descartado logo de cara”.
A chamada para o editorial aparece na capa do jornal, para comemorar o aniversário do golpe: “Bolsonaro acaba por atestar vigor da democracia”.
Para a Folha, a decisão de Bolsonaro de descartar o golpe, por medo de não ter apoio, é uma prova de sensatez. Quando já está provado, pela denúncia da PGR e pelo que disseram os cinco ministros da primeira turma do STF, que o golpe só fracassou por não ter apoio da maioria dos chefes militares. Que Bolsonaro não cita.
Não foi por bom senso que Bolsonaro fugiu para os Estados Unidos, mas porque já previa que não daria certo, por ter se antecipado ao que iria acontecer e porque se acovardou.
Mas a Folha, que comprovadamente trabalhou para a ditadura, acha que Bolsonaro foi e é um cara sensato ao considerar a hipótese de um golpe e dizer que o descartou por falta de apoio, entre outras áreas, da grande imprensa.
A Folha perdeu a chance de oferecer de novo seus furgões aos golpistas, como fez depois de 64. Tudo porque Bolsonaro virou um atestador da democracia.
O editorial da Folha, no 31 de março, ofende os democratas ao exaltar um golpista e tudo o que ele representa como defensor de torturadores e ditadores. Assim como os outros dois jornalões, Globo e Estadão, esconderam o golpe no 31 de março.
São três editoriais do Estadão, três do Globo e dois da Folha. Nenhum fala do golpe e da ditadura, dias depois da aceitação pelo STF das denúncias inéditas da PGR contra generais. No Estadão, um dos editoriais trata de regimes de exceção, com esse título: “A agonia da democracia turca”.
No dia em que os jornalões deveriam ao menos fingir que prezam pelas liberdades – mesmo que todos tenham sido cúmplices do golpe de 64 –, a democracia que importa é a turca.
As corporações de mídia continuam sendo protagonistas da política, principalmente por engajamento dissimulado às ideias e ações da extrema direita. Ou por omissão, que significa covardia mesmo.
Nao seria o caso de pedir para
O papa comunista que ele tome
Providencias urgentes para o
Moderado cagao fosse canonizado antes do julgamento.
Voto a favor.
O Bolsonaro vai entrar para a história como o presidente que, ao fugir para os EUA, salvou a democracia.
Bolsonaro é um democrata.
Se não houve golpe e nenhuma das supostas vítimas tomou tiro ou foi envenenada, significa que… realmente não houve golpe. Portanto, o Bolsonaro foi sensato, realmente – a Folha está coberta de razão, como sempre ou 99,9% das vezes.
O STF é um grande circo, e já está começando a desmontar o picadeiro. Logo logo o Moisés vai parecer um corno manso ao perceber que a PGR mentiu para ele.
As sardinhas do 8 de janeiro já estão sendo soltas aos poucos e os crimes do Bolsonaro (reais e com provas) já começam a ser enterrados até pelo Moraes.
O STF nunca fez nada contra o genocídio perpetrado por ele, e agora só consegue enganar os bolinhos que visitam o DCM, meu CAGO ÓXITO.
*bobinhos
*Genocídio: na pandemia
Grato, meu Cago Óchiton
O frouxo lacaio da direita que gosta de dizer que o Moisés só lê as manchetes e ao mesmo tempo o chama de estudioso do fascismo e que também não se cansa de chamá-lo de ‘tolo’, ‘ingênuo’, ‘burro’, ‘contraditório’ e de outros adjetivos que caberiam em si próprio, não percebe que ao bater ponto todos os dias aqui no blog só atesta o quanto os excelentes textos e análises conjunturais do jornalista o incomodam.
Caso contrário, não seria uma confissão de extrema falta de sabedoria – só para não repetir o termo acima – essas vãs tentativas de espicaçar cada artigo que Moisés publica? A propósito, a direita já teve serviçais bem mais inteligentes e perspicazes. E que nunca precisaram esconder suas verdadeiras identidades.
O Moisés é um excelente analista POLÍTICO e possui um bom texto, mas um tolo completo ao tentar analisar o jornal Folha de São Paulo sem ter êxito.
Ele ficou traumatizado com o golpismo da Folha e se fixou no ano de 2005.
A Folha era o braço direito do PSDB (aliás, toda a imprensa era braços direitos do e para o PSDB). Nosso grande Otávio Frias Filho era um homem que desconfiava do PT – para ele, um partido de vocabulário revolucionário extremamente atrasado. De fato, o sonho da FOLHA de ter um presidente tucano, ainda que por um golpe, foi destruído pelo PT quatro vezes. Mas ela se contentou um pouco com o Temer, eu me lembro. Não se pode ter tudo na vida.
Porém, a Folha nunca, jamais, foi nem será bolsonarista e também Não está apoiando o “extremista-moderado” do Tarcísio.
Tanto o Moisés desconhece por completo o modo de pensar da Folha e tanto o Moisés não lê a Folha, que passou batido por ele o lançamento da candidatura de Ronaldo Caiado à presidência da República. Um anúncio que foi antecipado pelo jornal.
Mas por que o Tarcísio não é o predileto da casa? Porque ele é carioca e bolsonarista. São dois pesos QUE a Folha não consegue suportar.
E aí, para você conferir, Neri (gaúcho de olhos verdes que não é paraibano, ok, ok, eu entendi que você é de família europeia com orgulho, ok ok), para você perceber quem é que está mentindo, Neri, se sou eu ou o Moisés, basta você pegar a FOLHA e ler de cabo a rabo, até o fim, até o último ponto, conhecido como “final”.
Perceba que em TODAS editoriais, até em MERCADO, ela não perde a chance de cutucar o carioca privatista.
*editorias, não editorial
ERRATA.
Grato, meu CAGO ÓCHITO
Eu não sou de direita, Neri.
Assim como você insiste em se diferenciar dos paraibanos, dizendo-se descendentes de viking, eu insisto que não sou de direita, meu CAGO ÓCHITO.
As corporações midiáticas estão alinhadas com a direita. FHC criou fama de social-democrata até ganhar a eleição em 94. Daí em diante caiu pra direita e não saiu mais, levando a tucanada a reboque. Veja o quê restou do psdb hoje, tendo que se agarrar ao milk comprador de avião.
Meu caro, vc está mais por fora que umbigo de vedete. Nunca ouviu falar na ESTRATÉGIA DAS TESOURAS ? O PSDB sempre foi um partido de esquerda, da esquerda globalista do George Soros, Bill Gates, Allan Parker, Bill Clinton, Barack Obama, Tony Blair, etc. Combinaram com um partido mais à esquerda ainda, o PT, da esquerda marxista, um joguinho de poder, onde a esquerda jamais deixaria o poder e a direita nunca onseguiria chegar ao poder. É a estratégia das tesouras. Só que aí apareceram o Olavo de Carvalho, o Rodrigo Constantino, o Allan dos Santos e seu Terça Livre, entre outros, para DESMASCARAR ESsa FARSA malandra dos esquerdista. E com massacrante audiência nas redes sociais, a direita saiu do armário e elegeu Bolsonaro. Uma vez desmascarada a FARSA do tal PSDB de direita, ou de centro, o tucanato DESABOU e MORREU. Tá mortinho da silva. A esquerda seguiu hegemônica com o PT e seus dois penduricalhos (PSOL e PC do B) e a direita ficou com o bolsonarismo, a famosa POLARIZAÇÃO. É por isso que TUCANOS-RAIZ como Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Geraldo Alckmin, Reinaldo Azevedo, Marco Antonio Villa, Eliane Cantanhede, Vera Magalhães, etc têm tanto ÓDIO do Bolsonaro e do bolsonarismo, e se debandaram para o lulo-petismo, para perpetrarem sua VINGANÇA. Entendeu ?
Verborragia não é sinônimo de precisão. Na primeira eleição que ganhou LULA fez aliança com o PL. Em quê situação Pt e psdb estiveram na mesma trincheira?
“Em quê situação Pt e psdb estiveram na mesma trincheira?”
Em 2022.
O Dória deu uma enttevista para a Folha na semana passada, arrependido de nunca ter tido o olhar social que tem hoje e que por isso acredita no governo Lula.
Está certo que Alckmin e Dória saíram do PSDB, mas o PSDB nunca saiu deles.
A verdade verdadeira é que o que restou do tucanato é bolsonaro e não abre.
Umas historinhas para Moisés Mendes, ou Eremildo:
A partir de 2014, quem ia até a banca de jornal procurava esconder o papel por receio de ser agredido. Eu tinha esse receio quando alguém estava na fila para comprar cigarro, figurinha, ticket de estacionamento. Os próprios donos das bancas nem ofereciam a sacolinha, já jogavam dentro dela sem perguntar.
Eu achava que era um pouco de paranoia minha, até que um rapaz que pegou a Folha e estava na minha frente me viu e saiu assustado, enrolando o jornal e esperando eu sair para poder pagar. Foi uma cena assustadora, o cara entrou em modo pânico.
Outra vez, isso em 2019, o próprio dono da banca começou a gritar contra a Folha. “Por que você vai levar essa merda? Você lê esse lixo? Eles só sabem bater no Bolsonaro, esses filhos da puta! Isso vai falir em breve!”
Eu disse a ele: “é que a Folha dá notícia sobre bandidagem, assassinos, e como o Bolsonaro é assassino e aquele bando de playboy dos filhos dele são vagabundos, a Folha precisa mostrar. A Folha não denunciava o PT, cara?! Você não gostava dela quando era o Lula que estava na capa?” O cara ficou quieto.
Em 2020, a família Bolsonaro pede para que os donos das bancas deixem de pedir a Folha de São Paulo, como fizeram com a Carta Capital anos antes e eles acatam a ordem. Até hoje, em algumas bancas da capital, você só encontra o Estadinho.
Hoje em dia são 3 as jornalistas mulheres daquele jornal que estão ameaçadas de morte.
Por isso eu venho aqui esfregar na cara do Moisés algumas verdades que ele não conhece sobre a Folha, pois não a lê.