Quase tudo virou misoginia

Damares Alves é mulher. Michelle Bolsonaro é mulher. A juíza Gabriela Hardt, do estranho caso do PCC com Sergio Moro, é mulher.

Ninguém pode criticá-las, porque qualquer crítica seria manifestação de misoginia?

Se fosse assim, o fascismo só escalaria mulheres para que fizessem o serviço sujo e tudo estaria resolvido.

A extrema direita tem mulheres ativistas em várias frentes. Tente descobrir quais delas defendem as mulheres e as pessoas LGBTI+.

Eu mesmo já fui atacado no meu perfil no Facebook e no blog por criticar jornalistas golpistas.

Desafiei quem me atacou a me apresentar textos em que defendesse a deputada Maria do Rosário das agressões criminosas de Bolsonaro e Dilma dos ataques dos golpistas.

Enviei mais de 10 textos meus aos que me cercaram, porque precisava me defender. Não recebi nenhum texto de volta. Nenhum. Nenhuma linha.

Divulgo, em nome da verdade, a entrevista do ministro Paulo Pimenta à CNN, em que não há em nenhum momento uma agressão misógina à jornalista e ao jornalista que tentam interrogá-lo, porque aquilo não é uma entrevista.

Pimenta, que é jornalista, indagou se a entrevistadora era jornalista (muitas e muitos da TV não são). Porque o jornalista, disse o ministro, lida com dúvidas. Só isso.

Fica claro que os jornalistas são lavajatistas, o que é um direito deles.