QUEIROZ

A notícia que corre hoje é para assustar quem pensa que sabe quem é Fabrício Queiroz, o motorista sumido, ex-assessor do deputado Flavio Bolsonaro. Queiroz foi policial militar no Rio.
Ancelmo Gois, colunista do Globo, informa o seguinte: um conhecido do ex-policial diz que na ficha dele na PM há muitos registros de participações em autos de resistência.
E continua a informação. Funciona assim: o policial mata um suposto “suspeito”, alega legítima defesa e que houve resistência à prisão. A ocorrência é registrada como “auto de resistência” e as testemunhas são os próprios policiais que participavam da ação. O crime quase nunca será investigado.
Diz mais Ancelmo Gois. Apesar de não haver uma lei específica que o defina, o auto de resistência tem amparo no artigo 292 do Código de Processo Penal, que diz: “Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à prisão em flagrante ou à determinada por autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem poderão usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, do que tudo se lavrará auto subscrito também por duas testemunhas”.
O artigo, no entanto, não prevê quais são a regras para investigação em casos de excessos.
Esse é o perfil básico do cara desaparecido. É com quem os Bolsonaros se meteram.

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