Regina Duarte mente de novo. E daí?

Regina Duarte espalhou mentira de novo nas redes sociais, foi advertida e segue no baile. Na semana que vem, vai espalhar outra fake news, será advertida mais uma vez, mas nada mais além disso.

Outros extremistas de direita não conseguem mais disseminar mentiras porque foram tirados do ar por decisão do ministro Alexandre de Moraes. Atacavam o STF, ou ministros do Supremo, as eleições e a democracia e pregavam o golpe.

Defensores das liberdades entendem que eles deveriam continuar livres para dizer o que bem entendem. Porque, para esses, entre os quais muitos jornalistas de direita, a liberdade é absoluta. Inclusive para conspirar contra a democracia e as liberdades.

Há inclusive grandes empresários, reincidentes em ataques às instituições, que estão fora do ar. E há jornalistas que entendem que eles deveriam estar atuantes, porque têm poder econômico. Para continuar sabotando as instituições e a democracia.

O caso mais recente de Regina Duarte não é grave, mas é parte da insistência de produzir e disseminar mentiras para atingir o outro lado. E o outro lado não são necessariamente as esquerdas, mas tudo o que eles definem como inimigos.

É a doença do moralismo absolutista, que Regina Duarte pratica há muito tempo. Agora, a ex-atriz bolsonarista usou o Instagram para criticar tardiamente a cerimônia de abertura das Olimpíadas, a obsessão do fascismo.

Regina mostrou um vídeo com uma ‘reunião de cristãos’ que estariam protestando contra os jogos. Ela escreveu: “Após a pior abertura dos Jogos olímpicos da história da França, com ataques a cristãos, milhares se reúnem em Paris para louvar Cristo. Por que este não viraliza?”

Era mentira. O ato era muito anterior à abertura da festa, de um encontro de ‘cristãos’ que aconteceu no mês de maio. O Instagram a advertiu, e pronto. Segue o baile dos extremistas.

Por que Regina Duarte é apenas advertida? Porque com eles, do bolsonarismo e viciados em mentiras, é assim que funciona.

As corporações das redes sociais ganham dinheiro com os ‘conteúdos’ propagados pela extrema direita, e não com o que possa ser considerado normal, legal ou aceitável.

É só buscar textos com as palavras lucros, mentiras, fake news, monetização, big techs, Google, anúncios. Muitos são sobre as notícias falsas e criminosas espalhadas sobre a enchente no Rio Grande do Sul.

O mercado da mentira do fascismo movimenta negócios milionários, inclusive os de grandes sonegadores impunes.