SAI DA FOTO, BRAGA NETTO

Um marqueteiro mediano poderia alertar o general Braga Netto para que salte fora de mesas que produzem imagens como essa.

Ele é o homem que governa, que está assumindo o controle da gestão e do planejamento do Planalto.

Bolsonaro só ficará falando no cercado, tossindo, passando a mão no nariz e pedindo a cabeça de delegados da Polícia Federal.

Se Braga Netto é o governo, não poderá mais aparecer todos os dias ao lado do novo ministro da Saúde.
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Braga Netto não pode gastar sua imagem como tutor do cara que não consegue dizer o que será feito amanhã e já mostrou que não transmite confiança a ninguém.

Não há no governo Bolsonaro uma figura tão enrolativa. Weintraub, Araujo, Damares e outros são perigosos, mas não lidam com o surto de uma doença mortal.

Nelson Teich é a cara do imobilismo de um governo derrotado pela pandemoa.

Braga Netto está na mesa errada e ao lado do cara errado.

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O NOVO ESQUERDISTA
Quem poderia supor que a pandemia nos revelaria uma extrema direita mais extremada do que Witzel e Crivella no Rio?

Quem imaginaria que a extrema direita iria se rebelar contra Doria Júnior, eleito como bolsonarista gourmet, assim como o governador tucano gaúcho que não sabe direito o que é e o que poderá vir a ser na semana que vem.

Quem imagina que amanhã Sergio Moro poderá ser vaiado nas ruas pelo bolsonarismo que o apoiava. Moro pode ser o novo esquerdista escolhido como saco de pancadas pela extrema direita.

Sempre lembrando que as grandes manifestações da direita, principalmente na Avenida Paulista, exaltavam muito mais Moro do que Bolsonaro.

Moro só caiu em desuso como figura mais cultuada do bolsonarismo quando o apelo passou a ser a volta da ditadura.

A partir de amanhã, se cair hoje, o ex-juiz não será mais nada. Não será nem um Mandetta.

Talvez seja candidato a presidente ao lado de Doria Júnior, Luciano Huck, Datena, Witzel, Amoedo, Caiado e do próprio Bolsonaro.

Moro vai para a arena que não pediu à direita, sem proteção nenhuma. Mas agora não há escolha. Guerra é guerra, dizia o delator.

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SOB NOVA DIREÇÃO
Na origem, porque também inclui as parcerias privadas, esse plano militar de retomada do crescimento estava com o Onyx Lorenzoni (parece meio absurdo), antes de ter a pretensão que tem agora.

Depois, saiu do Onyx e foi para o Paulo Guedes. Agora, com o Pró-Brasil, parece que Guedes perde o controle de tudo e a condução é assumida pelos militares.

O golpe que Bolsonaro esperava já foi dado. Os militares se apropriaram da gestão do governo, no dia a dia, e dos programas que seriam estratégicos.

Eles passaram a cuidar até da comunicação, para que a pandemia esteja mais próxima de uma gripezinha do que de uma tragédia.

Paulo Guedes e Bolsonaro ficam falando bobagens, e os militares ficam governando.

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CAUSOS EM TEMPO DE PANDEMIA
Há muito tempo, procuraram petróleo no Alegrete, perto da ponte do Caverá. Me lembro das máquinas fuçando no chão.
Se tivessem achado óleo no chão de pedra do Caverá, hoje Alegrete seria uma cidade pobre.

Nasceram por lá ou tiveram passagem marcante por Alegrete: Mario Quintana, Oswaldo Aranha, Luiz Araujo Filho, Paulo Cesar Pereio, Laci Osório, Sergio Faraco, Rui Ramos, Freitas Valle, João Saldanha, Hélio Ricciardi, Alceu Wamosy, Qorpo Santo, Tyrteu Vianna, Lila Ripoll, Romário de Oliveira e todos os Fagundes.

Poucas cidades tiveram tanta gente acima da média, em todas as frentes.

Todos atrevidos no que faziam ou continuam fazendo. Hoje, o que mais tem no Alegrete é reacionário.

A terra dos poetas loucos, de anarquistas e de comunistas, de médicos socialistas virou reduto de bolsonaristas furiosos. Mas pelo menos não tem petróleo.

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COISA DE CRIANÇA
Sergio Moro, o simplório, finalmente revela o que está fazendo no governo.

O ex-juiz se esforça para ser um Carluxo. A infantilidade dessa ‘sacada’ deveria tirá-lo, sumariamente, da disputa pela vaga no Supremo.

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ESTILOSO
A nova realidade, para quem se queixava do ministro que usava o colete do SUS, porque seria um falso simpatizante da saúde pública.

Temos aí um bacana de terno numa guerra da saúde pública. Esse é bem verdadeiro.

Na primeira coletiva, não se aproveitou uma frase, uma só, com alguma informação relevante.

Nelson Teich não é apenas vazio. Tem alguma coisa errada ali. O Brasil espera que se descubra logo, enquanto houver tempo para alguma reação.

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