Sou o que pensam que não sou

É triste a sina de Joaquim Levy. Era um estranho no ninho no governo de Dilma Rousseff, quando da tentativa desesperada do PT de fazer média com os empresários e o mercado financeiro.
Foi acusado de ser de direita num governo de esquerda. Ficou 11 meses no ministério da Fazenda e caiu fora.
Agora, Bolsonaro antecipa no Jornal Nacional que vai demiti-lo do BNDES. Levy está de novo no lugar errado num governo de extrema direita. Bolsonaro acha que ele leva gente de esquerda para o banco.
Levy passa na rua e os outros apontam o dedo na sua direção: lá vai um sujeito que não sabe mais o que fazer para provar o que não é.
É uma pena, porque dizem que é um baita cara. Mas fica a pergunta de sempre: por que um economista tão respeitado pelos colegas vai se meter com um governo que só pode desqualificar seu currículo?

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