A obsessão da extrema direita por coisas impressas até na arapongagem

Os arapongas da Abin, que vigiavam inimigos e amigos da família e dos militares, imprimiram as informações levantadas sobre a delegada que cuidava do caso Marielle. A extrema direita queria tanto o voto impresso que acabou, pela obsessão com papel, deixando provas impressas dos crimes cometidos. A cópia da minuta do golpe, encontrada pela Polícia

Os rastros que a família consegue evitar ou apagar

Bolsonaro teme que o filho Carlos seja preso por envolvimento com a produção e propagação de fake news. Não, essa não é uma manchete de agora. Não tem relação alguma com a operação de busca e apreensão da Polícia Federal no Rio e em Angra. Essa manchete é de abril de 2022. Saiu na Veja,

PF precisa esclarecer também a arapongagem usada para monitorar e achacar aliados de Bolsonaro

Estagiários da Abin sabem que a estrutura paralela de espionagem, que abastecia Bolsonaro, não produzia dossiês apenas contra quem o governo considerava adversário ou inimigo. Ativistas da extrema direita, amigos de Bolsonaro, gente da intimidade do poder, que bajulava o líder em gabinetes e palanques, também foi monitorada para a elaboração de dossiês quase sempre

Torres e Cid serviriam apenas de ajudante de Ramagem

É o que todo mundo sabe em Brasília, em Sorocaba, em Barbacena ou em Alegrete: Alexandre Ramagem não era um Anderson Torres e muito menos um Mauro Cid. Torres era um leva-e-traz atrapalhado, tão trapalhão que não soube nem esconder a minuta do golpe. Mauro Cid era o militar formado para ser prestativo, que se

O aviso de que teremos mais delações, agora no território minado da Abin

Quem lida com a área de inteligência conhece o poder de destruição de arapongas moralmente abalados depois de abandonados por chefias e parceiros. Os argentinos, em exemplo recente, sabem muito bem. A Abin tem dois abandonados. Os servidores presos nas operações da Polícia Federal sobre a espionagem de inimigos de Bolsonaro, e já expulsos da

Falta chegar aos arapongas fabricantes de dossiês contra amigos de Bolsonaro

Se os agentes da Abin que monitoravam inimigos de Bolsonaro foram identificados como criminosos, as vítimas dos seus crimes têm o direito de ficar sabendo que foram vigiadas. Como isso será feito, se foram milhares de alvos? O Estado terá de dar um jeito e informar seus cidadãos expostos à ação de servidores federais que

Não escondam de novo o que precisamos saber sobre a fábrica de dossiês da Abin

O governo brasileiro tem a obrigação de fazer com os desmandos da Abin o que foi feito no início do governo de Alberto Fernández, na Argentina, com os crimes da Agência Federal de Inteligência. A perseguição da AFI, a Abin deles, que monitorava, grampeava e mandava ameaçar políticos, dirigentes sindicais, jornalistas, religiosos, líderes comunitários e

À espera de novos escândalos

Esta foi a semana da denúncia sobre os arapongas da Abin, que monitoravam os inimigos da família Bolsonaro e dos milicianos. O que teremos na semana que vem, com o esgotamento dos casos das joias e das prisões de manezinhos? Ainda há chance de escândalo novo, ou todos serão apenas atualizados? Alguém irá divulgar os

Abin terá que abrir os porões usados por Bolsonaro

A denúncia genérica de que a Abin seguia e monitorava inimigos de Bolsonaro tem o valor das coisas óbvias: arapongas estavam fazendo arapongagem. E a arapongagem, aqui ou na Argentina do tempo de Mauricio Macri, que perseguia Cristina Kirchner, padres, jornalistas, professores, sindicalistas, é tudo a mesma coisa. Arapongas existem para arapongar ilegalmente. Por isso

SERVIDORES PÚBLICOS DESAFIAM OS CHEFES GOLPISTAS

A nota pública que mais feriu Bolsonaro, entre as muitas emitidas nos últimos dias por servidores públicos em defesa do sistema eleitoral e das urnas eletrônicas, certamente foi a da União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin (Intelis). Os servidores da Abin afirmam que confiam no sistema de votação porque não há qualquer