Um dia sem repressão nas ruas de Buenos Aires?

Buenos Aires enfrentará uma situação inédita nessa quarta-feira, quando se repete a caminhada dos aposentados até a Praça de Maio. É o que acontece toda quarta-feira, mas não como deve ocorrer hoje: sem policiais federais. Andrés Gallardo, um juiz de primeira instância, determinou que o governo de Javier Milei não pode reprimir manifestantes, como vem

As ruas tentam derrubar o farsante que virou vigarista

Os argentinos não estão protestando para tentar consertar, com recuos pontuais do governo, as crueldades de Javier Milei contra pobres, idosos, crianças, estudantes, professores e servidores públicos. Os argentinos querem, com certeza, derrubar Milei, como fizeram com Fernando de la Rúa em 2001. As últimas das mais de 10 manifestações de rua realizadas até agora

A força política identitária que incomoda direita e esquerda

Desde que assumiu, Javier Milei já enfrentou pelo menos cinco grandes manifestações de rua. Lideradas no começo por sindicatos, piqueteiros e movimentos sociais, com um distanciamento estratégico do kirchnerismo. Só depois, na sequência de caminhadas, houve a adesão de partidos e políticos. Em abril do ano passado, Buenos Aires viu a que teria sido a

Piera Fernández de Piccoli, a líder dos estudantes argentinos

Estudante de ciência política, filha de uma professora e de um pequeno comerciante de Río Cuarto, na província de Córdoba, Piera Fernández de Piccoli, 27 anos, é considerada a nova cara da resistência argentina. Piera liderou a marcha de milhares de estudantes na terça-feira em Buenos Aires, que jornais conservadores, como o La Nación, calcularam