O caos de Cláudio Castro pode falhar, como falhou no 8 de janeiro

Cláudio Castro empurrou os jornalões para abordagens intensas e repetitivas sobre a ‘guerra’ à bandidagem organizada. E, como foi o provocador da pauta, a cada reportagem sobre traficantes e violência nas comunidades, seu nome é citado. Castro repautou os jornalões, o governo, os cientistas sociais, os comentaristas políticos e todos os que pretendem dar algum

Estão preparando um genérico de Wilson Witzel

Jornalistas que têm memória e ainda investigam, como faz Fabio Victor hoje na Folha, vão chegando aos poucos perto dos caçadores de traficantes miúdos para mostrar quem são esses justiceiros. São os controversos chefes da matança que não ofereceu nenhum troféu ao fascismo, nenhuma cabeça de um grandão do crime organizado. Os chefes da chacina

Matança põe Alexandre de Moraes, de novo, no caminho do fascismo

Perdedores de facções da extrema direita, abandonados e desprezados pelas chefias, transformam-se em bocas grandes, traidores e delatores. O bolsonarismo está lotado de desprezados, arrependidos e ressentidos. A investigação e o julgamento dos golpistas expuseram muitos deles. Detalhes do planejamento e da execução da chacina que aconteceu no Rio são do conhecimento de muita gente

O terremoto é o mais mortal e a ‘operação’ policial é a mais letal

Vejam essas duas chamadas na capa do Globo. A chamada abaixo é desse domingo: “Menos de três meses após abalo que deixou 2.200 mortos, Afeganistão registra terremoto de magnitude ainda maior. Evento ocorrido em agosto é considerado o mais mortal da história recente do país” E essa outra chamada, que virou manchete de alto de

Só os jovens são maioria na rejeição à matança no Rio

Um dado nos conforta no meio dos números assustadores das pesquisas sobre o apoio da população à chacina no Rio. Segundo o Datafolha, os jovens de 16 a 24 anos são o único subgrupo com posição majoritária de rejeição à operação que levou à matança. Uma rejeição de 59%. Parece uma informação localizada sobre uma

É isso mesmo, companheiro: a matança tem apoio popular

Apareceu um adolescente de 14 anos entre os 99 mortos já identificados na chacina do Rio. Chama-se Michel Mendes Peçanha. É só o que se sabe dele. Também ficamos sabendo que 42 dos já identificados tinham mandados de prisão. E que nenhum dos 99 mortos havia sido denunciado pelo Ministério Público na investigação que levou

Consórcio da Paz deveria ter Netanyahu como patrono

Foi batizado como Consórcio da Paz a aglomeração de governadores de extrema direita em apoio ao colega chefe da chacina no Rio. Um consórcio que apoia uma matança e tem paz no nome. É o que antigamente se chamava de escárnio. Só falta chamarem a venezuelana Maria Corina Machado para ser a madrinha e Benjamin