Vai sobrar para Ridauto

Ridauto Lúcio Fernandes, o general-cinegrafista que filmava a própria cara e festejava a invasão de Brasília no 8 de janeiro, que se prepare. Pode sobrar pra ele, e só pra ele e alguns outros desimportantes. É esse o recado dos grupos articulados no Congresso, na grande imprensa e em rodas empresariais, que tentam amedrontar Alexandre

Americanas: o capitalismo tem o delator que ainda falta ao fascismo

Miguel Gutierrez, ex-CEO da Americanas, denunciou seus antigos chefes, Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, como sabedores de todos os rolos da empresa. Essa frase de Gutierrez (foto), em carta enviada à CPI da Americanas na Câmara dos Deputados, vale pelo poder de síntese de um ressentimento: “Me tornei conveniente bode expiatório

O tempo anda de mãos dadas com os criminosos

A performance de Anderson Torres na CPI do Golpe deve ter sido vista, na transmissão ao vivo, por muitos dos 40 bolsonaristas que poderão ser condenados a até 30 anos de prisão pela invasão de Brasília no 8 de janeiro. Esses 40 são da primeira lista de nomes encaminhados essa semana pelo Ministério Público ao

QUEM VAI ANTES PARA A CADEIA?

Não é razoável se imaginar que todos os envolvidos em alguma investigação, em denúncia formalizada pelo Ministério Público ou em processos em andamento, na era bolsonarista, escapem da cadeia. Não se trata de escapar de condenação, mas de cadeia mesmo. Considerando-se ainda que qualquer um pode ser condenado, cumprir penas leves em casa, de tornozeleira,

OS RASTROS DA DINHEIRAMA DA CLOROQUINA E DA VACINA INDIANA

Para tentar pegar Bolsonaro, a CPI já cercou Eduardo Pazuello, Ernesto Araújo, Marcelo Queiroga, Nise Yamaguchi e agora Osmar Terra. Tentam pegar Bolsonaro pelos crimes de sabotagem das medidas de contenção da pandemia, pela negação da vacina e os ataques a governadores e prefeitos. Mas já há provas suficientes para os crimes de responsabilidade de

PAZUELLO MENTE, DESMAIA, LEVANTA E ACHA QUE ESCAPA

A estratégia de Eduardo Pazuello na CPI, antes do desmaio, surpreendeu quem mais fazia torcida do que prospectava possibilidades sobre seu depoimento. A torcida esperava que Pazuello saltasse fora e largasse tudo no colo de Bolsonaro. Se ele tinha a garantia de que não precisava responder perguntas que o incriminassem, esperaram que o general comprometesse

A BARBEIRAGEM NA CHEGADA

Luiz Henrique Mandetta comete uma barbeiragem grave ao chegar para depor na CPI do Genocídio. Mandetta cumprimentou o presidente da CPI, Omar Aziz, e o relator, Renan Calheiros, com aperto de mão. Desrespeitou uma regra básica de cuidado, que ele mesmo defendia, ou dizia defender. No primeiro gesto na principal vitrine política do país hoje,