O ESPANADOR
Levei um susto existencialista ontem à tarde. Entrei numa papelaria da zona sul de Porto Alegre e fiquei diante da imagem de uma moça que se equilibrava sobre um banquinho. A moça passava um espanador nas prateleiras. Há anos, talvez décadas, que eu não via um espanador. Nem parado, largado sobre uma mesa. E eu