O fim do tenente que fingia mandar nos generais

Os generais sentiam inveja de Bolsonaro porque o tenente tinha o suporte do voto, de milhões de votos. Pela base popular que poderia assegurar, mesmo na derrota, o lastro para um eventual projeto de ditadura. Um tenente violento, insubordinado, inconfiável e medíocre virou presidente com 57,8 milhões de votos em 2018. Teve mais 58,2 milhões

O novo esporte da extrema direita: atirar nos generais

Ficou escondida, quase camuflada no meio de textos sobre a aglomeração fracassada de Copacabana, a informação sobre a artilharia disparada por Silas Malafaia contra os generais da ativa. Malafaia sente-se com o poder de quem tem tropas civis para dizer o que disse. Que os comandantes militares que honram a farda devem renunciar aos postos

Os generais estão na moita

Os ataques do gângster Elon Musk ao Brasil tiraram os generais das manchetes. Os golpistas fardados, que muitos consideravam às portas da cadeia, despareceram. Há pelo menos duas semanas, as notícias anunciavam que aposentos do QG do Exército em Brasília estavam prontos, depois de reformas, para receber os militares que ali cumpririam prisão. Ninguém mais

Os generais foram trocados por Malafaia e Elon Musk

Se a extrema direita civil brasileira tivesse um mínimo de compromisso com o respeito e o afeto pelos militares, Bolsonaro seria denunciado e execrado como destruidor das Forças Armadas do país. Deveriam largá-lo na estrada pela humilhação a que submeteu militares historicamente golpistas e que estiveram agora, por quatro anos, como seus empregados e ao

O silêncio dos militares diante do poder de destruição de Bolsonaro

A sabotagem à vacinação e a todas as formas de contenção da pandemia foi a mais criminosa, devastadora e cruel obra de destruição de Bolsonaro em quatro anos no poder. Há muitas outras. Mas a sua ação destrutiva é interminável também entre aliados e continua ativa. Mesmo com o destruidor fora do governo e às

O silêncio em torno dos ricaços investigados como golpistas

Jornalistas lavajistas e militaristas, que bateram continência para os generais de Bolsonaro até pouco antes da aglomeração de Silas Malafaia na Paulista, deixaram as barricadas. Braga Netto, Augusto Heleno e oficiais subalternos presos ou ainda soltos foram abandonados. Sergio Moro e Deltan Dallagnol já haviam sido largados muito antes. Apenas Merval Pereira ainda oferece proteção

Como lidar com os generais que rejeitaram, mas não denunciaram o golpe

Um general que tenha conseguido driblar os golpistas, mas sem enfrentá-los e sem tentar contê-los, pode dizer aos que o acusam hoje de ter vacilado: vocês não sabem o que eu passei. Pode ser qualquer um desses generais que Braga Netto chamou de cagão. Um dos que o general de Bolsonaro escolheu como alvo das

Baby, o enterro dos ossos e o apocalipse dos militares golpistas

Ossos são enterrados a cada final das festas de Carnaval, para que voltem a ser carne e osso no ano seguinte. É a vida que se renova em eternos retornos, como folia, banquete, porre, arte, osso, enterro e ressurreição. Os generais desmoralizados pelo golpe armado pelo tenente sabem que não enterrarão ossos, porque nem direito

A insignificância de Hamilton Mourão até para os colegas fardados

O senador Hamilton Mourão era o vice-presidente da República quando colegas de farda articularam o golpe ao lado de Bolsonaro. E já havia declarado há muito tempo que seria candidato ao Senado pelo Rio Grande do Sul. Por que esse general poderoso nunca aparece nas conversas sobre o golpe vazadas até agora? O nome de