O JUSTICEIRO DEVORADO PELA PRÓPRIA TESE

Vamos rememorar o que pensava Sergio Moro em julho de 2018, em entrevista à Folha, ao ser questionado sobre a legalidade da divulgação da conversa telefônica interceptada entre o ex-presidente Lula e a então presidente Dilma Rousseff, em 2016, cujo conteúdo foi entregue pelo próprio Moro à Globo. Eis o que disse o juiz sobre

DELTAN DALLAGNOL SÓ TRABALHAVA SOB O CHICOTE DE SERGIO MORO

Sergio Moro defendeu a entrega à Globo do grampo da conversa de Dilma com Lula, em 2016, com o argumento de que a população deve ter acesso a informações relevantes que o Judiciário não pode guardar em segredo. Defendeu a mesma posição em relação à divulgação do vídeo da famosa reunião ministerial de abril do

A ESPERTEZA DE SERGIO FERNANDO E DELTAN MARTINAZZO

A Lava-Jato bisbilhotou a vida de políticos com foro privilegiado. Quem quiser que acredite na explicação de Deltan Dallagnol de que os nomes de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre estão ao acaso em listas de suspeitos de receber dinheiro de empresas investigadas por lavagem de dinheiro. A Lava-Jato queria chegar às doações do grupo cervejeiro

A NOVA GUERRA DOS GRAMPOS DA LAVA-JATO

Sergio Moro e Deltan Dallagnol tinham uma relação de chefe e de subalterno na Lava-Jato. É o que aparece nas conversas divulgadas pelo Intercept no ano passado, mesmo que o juiz e o procurador não devessem ter comando e subordinação funcional. Dallagnol era obediente a Moro, a quem consultava e a quem se submetia. Essa

A MANCHETE CONTRA MORO QUE A FOLHA NÃO DEU

A Folha parece envergonhada com a própria manchete: “Moro contrariou padrão da Lava Jato ao divulgar grampo de Lula, indicam mensagens” Contrariar o padrão é um jeito tucano de dizer que Moro agiu sempre para perseguir Lula, ao divulgar apenas os grampos que interessavam ao plano do lavajatismo. Esta deveria ter sido a manchete: “Moro