Por que o senador Hamilton Mourão revisou, um dia depois, o discurso que havia feito na tribuna, incitando uma rebelião dos militares contra o Supremo? Porque o general sabe que hoje, nas complicadas circunstâncias políticas vividas por seus colegas golpistas, não conseguiria liderar nem mesmo a organização de um torneio de peteca no Clube Militar.
O senador Hamilton Mourão era o vice-presidente da República quando colegas de farda articularam o golpe ao lado de Bolsonaro. E já havia declarado há muito tempo que seria candidato ao Senado pelo Rio Grande do Sul. Por que esse general poderoso nunca aparece nas conversas sobre o golpe vazadas até agora? O nome de
O general e senador Hamilton Mourão já disse que poderia até tomar um chope com Flávio Dino, mas não aprovaria no Senado o nome do ministro para a vaga ao Supremo. Parece uma tirada do século 20, quando políticos medianos soltavam frases com a pretensão de fazer graça e imitar os espirituosos, mas é apenas
Não há, mesmo que se procure muito, nenhuma frase de Hamilton Mourão que mereça registro. Mas esta semana o general-senador produziu uma sentença que parou na capa de todos os jornais. Mourão disse, a respeito do caso das joias das arábias: “A corda vai acabar arrebentando do lado mais fraco”. É o recurso da platitude,
Hamilton Mourão disse que a demissão do então comandante do Exército por Lula seria péssima para o país. A maior invertida que o general levou, a mais incisiva, a mais sem rodeios e certamente a mais poderosa foi do ex-ministro do Supremo Joaquim Barbosa. Compartilho o texto do Kiko Nogueira no DCM, que observa um
A fala de Hamilton Mourão atacando Bolsonaro e os manés e jogando o derrotado contra os militares é uma bomba que a extrema direita não esperava. É também uma senha para que o sistema de Justiça pegue os golpistas, mas não só os manés, mas também os fascistões. Ministério Público e juízes de primeira instância
As cerimônias de diplomação dos eleitos para o Congresso e as Assembleias transformam em provas presenciais um incômodo para as esquerdas. A extrema direita está aí, renovada e feliz. O fenômeno da renovação ultraconservadora de bancadas federais e estaduais é uma realidade a ser melhor avaliada em duas situações próximas, concretas e inevitáveis. Primeiro, pelo
Transcrevo trecho de artigo do general vice-presidente Hamilton Mourão, publicado no Estadão, em o senador eleito mantém o apoio aos atos golpistas, mesmo depois do que aconteceu esta semana em Brasília. Mourão começa a ocupar, com ímpeto, o vácuo deixado por Bolsonaro. Este é o trecho: “O clamor das manifestações a que assistimos desde a
Com o tenente Bolsonaro baleado e quase fora de combate e com o golpe virando meme, o general Hamilton Mourão vai ocupando o vácuo e passa a reger a extrema direita. É Mourão, que terá ainda mais poder com um mandato de senador a partir de janeiro, quem começa a dizer o que Bolsonaro não
O lançamento de Olívio Dutra ao Senado pela federação PT, PC do B e PV provoca alvoroço na direita e na extrema direita de Hamilton Mourão, o nome mais forte (mas não o único) do bolsonarismo à vaga do Estado. Olívio é mais do que um candidato das esquerdas. O ex-governador retorna às batalhas de