Fomos derrotados pelo Quadrilhão

Um dia, a direita brasileira no poder foi sofisticada. Tinha um disfarce de centro-esquerda, mas era uma direita emplumada. Uma direita com o charme de Fernando Henrique Cardoso, Pedro Malan, Armínio Fraga, Luis Carlos Mendonça de Barros, Paulo Renato Souza, Bresser Pereira (há muito tempo arrependido do que pensou e fez), Celso Lafer e tantos

O deixa-comigo do Quadrilhão

Ninguém mais duvida que Geddel, o prestativo, era o cofrinho de todo o Quadrilhão. O doleiro Lucio Funaro conta na delação que Geddel era o cara do deixa-comigo-que-eu-cuido-de-tudo-isso-aí. Muita gente tem um Geddel por perto, não necessariamente um ladrão, mas um prestativo meio bobão que precisa ser reconhecido, até com bons cargos, pelo seu desprendimento.

O banco que pagou o golpe

Durante anos, os analistas políticos tentaram nos engambelar. Diziam que o poder de líderes da direita vinha da capacidade de articulação, do charme e até do perfume que usavam. O poder, sabe-se agora, veio sempre da capacidade de distribuir dinheiro. Esse era o poder de Eduardo Cunha, como mostra a delação do doleiro Lúcio Funaro.

Os direitos do Quadrilhão

Estou aqui tomando meu mate com carqueja e pensando. No golpe contra Dilma, a direita do Congresso declarou voto pela família, por Deus e por Eduardo Cunha. Foi um voto pelos costumes e pela ‘moral’ religiosa. Já na votação da denúncia contra o jaburu-da-mala, o argumento pró-jaburu foi o da defesa da estabilidade econômica. Foi

A excursão do Quadrilhão

O Quadrilhão denunciado por Rodrigo Janot viaja para Nova York amanhã. O jaburu-da-mala, Eliseu Padilha, Moreira Franco e uma chusma de subalternos que os auxiliam na condução do trem da economia, da moralidade e da esperança. Janot queria que todos eles fossem para a Papuda junto com Aécio. Os três vão à ONU e à

O GOLPE DE 31 DE AGOSTO FAZ ANIVERSÁRIO

Eu me antecipo e, um dia antes, ofereço um bolo infantil a Eduardo Cunha, ao jaburu-da-mala, a Aécio, Serra, Fufuca, Jucá, Padilha, Geddel, Alckmin, Fernando Henrique Cardoso, Bolsonaro, Caiado, Raul Jungmann, Roberto Freire, Moreira Franco, Rodrigo Maia, Cristovam Buarque, Aloysio Nunes Teixeira, Pauderney, Zé Agripino, aos juízes seletivos, ao pato da Fiesp, aos jornalistas golpistas,

CANELAS GROSSAS

Quem será o próximo depois de Geddel? Janot estaria com suas flechas direcionadas para as cabeças de Padilha e Moreira Franco, segundo matéria de hoje do Estadão. São dois tornozelos de respeito. Se Padilha e Moreira Franco tombarem, sobrará para o jaburu a companhia das emas do planalto central. E o Brasil seguirá fazendo tricô.

Os próximos

Padilha está naquela situação do jogador caído, que o juiz espera que se levante pra aplicar o cartão vermelho. Padilha está apenas demorando pra se levantar, mas já foi abandonado até pelos companheiros de time. Depois do Padilha, podemos fazer apostas pra ver quem será o próximo. Moreira Franco é meio óbvio, está no ponto. É