Com que tamanho ficou a extrema direita?

O plano do motim de agosto na Câmara dos Deputados era considerado tão perfeito quanto o da ocupação dos três poderes no 8 de janeiro. A política brasileira iria produzir mais uma obra de arte. O primeiro impacto seria provocado pelo caos, como o planejado na invasão de Brasília. A invasão da capital, sem grandes

Falta um chefe para o bolsonarismo sem Bolsonaro

Só os grandes chefes de facção, os considerados insubstituíveis, conseguem manter o controle de seus grupos agindo de dentro da cadeia, com a escolha de um representante forte que esteja em liberdade. Em prisão domiciliar e tornozelado, Bolsonaro parece ser um desses grandes chefes. Mas talvez só pareça. Os últimos movimentos do bolsonarismo, incluindo a

A dupla gaúcha que passou dos limites

O bolsonarismo é destruidor da grama onde pisa e até de famas construídas a muito custo. O Rio Grande do Sul ficou famoso por ser a terra de Getúlio Vargas, Osvaldo Aranha, Pinheiro Machado, Flores da Cunha, Assis Brasil, Jango e Brizola, alguns com reconhecimento internacional. Agora, os gaúchos têm o coronel Zucco (PL) e

Gaúchos sobem ao palco do motim, mas os jornalões locais ignoram

Dois deputados gaúchos, Coronel Zucco e Marcel Van Hattem, foram protagonistas do motim de ontem na Câmara. É o que se sabe e quase mais nada, porque a cobertura da bagunça pelos jornalões de São Paulo e do Rio foi precária. Zucco (PL) e Van Hattem (Novo) estiveram na linha de frente da afronta. Van

GOLPISTAS, PRESTEM ATENÇÃO NO QUE ACONTECEU NA BOLÍVIA

A ex-senadora Jeanine Añez, agora condenada a 10 anos de cadeia, é a gaiata que teve inesperado protagonismo no golpe boliviano, quando não deveria ter sido nem figurante. Por isso Bolsonaro força a barra quando tenta se comparar a Jeanine, como fez nos Estados Unidos ao dizer que ela e ele são perseguidos pelo Judiciário.

O GOVERNADOR, E NÃO O EXÉRCITO, DEVE IMPOR AUTORIDADE PARA EVITAR MOTINS

Está disseminada a tese de que o Exército deve intervir, não se sabe como, no processo de politização das polícias militares que fazem militância pró-golpe e ameaçam com motins. Toda a argumentação nessa linha é um equívoco, se examinada sob o ponto de vista das obviedades constitucionais ou sob o olhar subjetivo da política. E,

UM RECADO AOS QUE PLANEJAM MOTINS

Mais uma informação vinda da Bolívia, que pode interessar aos que sonham no Brasil com a transformação das polícias militares em estruturas bolsonaristas a serviço de motins contra os governadores e, mais adiante, como suporte até para um golpe. Desde o início de março, o Ministério Público pediu e a Justiça determinou a prisão de