Pelo fim dos silêncios e das covardias individuais, coletivas e institucionais

Lula não tirou um, mas muitos neonazistas da toca ao gritar que os palestinos são assassinados pelos israelenses assim como os judeus foram massacrados pelos nazistas. Lula quebrou, no domingo na Etiópia, com a radicalidade da acusação de genocídio e a analogia com o holocausto, o silêncio de muitas covardias institucionais, de governos e organismos

O desprezo da ONU pelos seus servidores

Israel matou 200 pessoas no sábado num campo de refugiados de Jabaliya, em Gaza, em área administrada pela ONU. Israel já assassinou com suas bombas mais de cem servidores da ONU em Gaza. Eram 102 funcionários mortos até a última contagem, na segunda-feira. Nunca morreram tantos servidores da ONU em guerras como estão morrendo agora,

O fascismo não quer saber de protagonismo dos prisioneiros resgatados por Lula

Shahed Al-Bana é daquelas figuras que aparecem num lampejo, em circunstâncias inesperadas, ganham exposição e saem de cena deixando um aviso: posso voltar. Podem retornar por terem brilho, personalidade forte, a fala e a força da representação do que dizem. Aos 18 anos, Shahed (ao centro na foto) parece ter muito mais a dizer. Nenhum

A MENINA COM BRINCO NO MEIO DA GUERRA

Shahed Al-Banna, que virou correspondente de guerra em Gaza, é a primeira palestina a ter rosto, nome, identidade e história na cobertura da TV brasileira. A moça de 18 anos trabalha de graça para a Globo, fazendo o que nenhum repórter do chamado mundo ocidental conseguiria fazer, enquanto a própria Globo diz que Israel bombardeia

O jornalismo bombardeado na Faixa de Gaza

Em janeiro de 2013, na cobertura da tragédia da Boate Kiss em Santa Maria, reencontrei meu amigo Fernando Eichenberg, na época correspondente do Globo em Paris. Dinho é gaúcho, fomos colegas em Zero Hora. Estava de férias em Santa Catarina quando aconteceu a tragédia. Foi convocado pelo Globo para a cobertura. Dois meses antes, havia

AOS CRETINOS QUE ME PEDEM PARA SER “NEUTRO”

Nunca li textos de militantes, líderes ou pensadores do Hamas ou do Hezbollah para procurar entender o massacre de palestinos por Israel. Sei que não preciso desse tipo de leitura. Já li muito sobre a história e a atual situação dos palestinos. Mas há anos leio autores judeus. Não apenas israelenses, mas judeus mesmo. E