A matança

Os nove jovens mortos em Paraisópolis não devem entrar nas estatísticas da matança diária da Polícia Militar de São Paulo. Até porque, segundo Sergio Moro, as autoridades cometeram erro operacional. Monica Bergamo informa hoje na Folha que até outubro 697 pessoas foram mortas por policiais fardados no Estado. Em 2018, foram 686 no mesmo período.

A CULPA É DO ERRO OPERACIONAL?

Um erro operacional grave. É como Sergio Moro define o massacre de Paraisópolis. O estouro da bomba no colo do sargento Guilherme do Rosário, no atentado do Riocentro, em 1981, também foi resultante de um erro operacional. Torturadores da ditadura diziam se exceder em suas tarefas e assim cometiam assassinatos por erro operacional. Vladimir Herzog

O PRIMEIRO BAILE E O MASSACRE DE PARAISÓPOLIS

O primeiro grande baile funk de Porto Alegre aconteceu em abril de 2001, no Gigantinho. Pode ter sido o maior baile funk de todos os tempos no Estado. Eram mais de 4 mil pessoas na quadra e nas arquibancadas. O funk apresentava-se como novidade para os gaúchos. Veio gente do Rio para organizar a festa.