Empurraram González para a aventura e o exílio

Edmundo González era, até março, um diplomata aposentado, sem grandes feitos na vida, quando o chamaram para a missão de substituir Maria Corina e enfrentar Nicolás Maduro na eleição. Hoje, González é um velhinho com a voz fraca, que só fala o que estiver escrito num papel, exilado na Espanha. Poderia estar de pijama em

Esquerda foge da realidade que produz Mileis, Corinas e Bolsonaros

Os duelos de ideias sobre os desdobramentos da eleição na Venezuela e a capacidade de sobrevivência de Nicolás Maduro são mais intensos e dramáticos entre as esquerdas brasileiras. Não há nada aproveitável no embate entre direita e esquerda. A produtividade é alta no confronto entre quem se identifica com o bolivarismo, o chavismo e o

Maduro empurra parte da esquerda para a banda da extrema direita

Até a alma de Olavo de Carvalho foi mobilizada para que a extrema direita mundial bata na eleição venezuelana. É natural que golpistas brasileiros e americanos estejam se divertindo com a possibilidade de derrubar Maduro e causar danos a Lula. O complicado é ver que uma turma da pesada da direita extremada e moderada, que

González pode ser o Joe Biden da direita venezuelana

Edmundo González Urrutia levou um texto escrito para ser lido no ato em que se declarou vencedor da eleição na Venezuela. O candidato da oposição a presidente não conseguia dizer de improviso meia dúzia de frases banais. Isso o desqualifica como presumido principal opositor de Nicolas Maduro? Com certeza. Um sujeito incapaz de falar espontaneamente

Faltava essa: um jabuti acabar com o chavismo

Ninguém, nem os venezuelanos, sabem direito quem é o candidato da oposição a Nicolas Maduro, que ameaça vencer a eleição de domingo. Eu pago um banquete no restaurante mais caro de Caracas ao brasileiro que souber quem é de fato Edmundo González Urrutia. Sabe-se, porque está em todos os sites, que é um ex-diplomata. Sabe-se

As monstruosidades da democracia relativa

Ficou cansativo o debate sobre democracia relativa, a partir da fala de Lula a respeito da situação da Venezuela. É cansativo porque algumas questões não permitem controvérsias vazias e relativizações. Vamos a alguns exemplos. Nas democracias exemplares, o poder emana do povo porque, para começar, um cidadão vale sempre um voto. Na Venezuela, um voto

DESVARIOS DE UM GOVERNO IMAGINÁRIO

García Márquez iria se divertir com a América Latina transformada numa imensa Macondo. Li agora essa notícia vinda da Venezuela, como se o texto tivesse saltado não de dentro de um jornal, mas de um livro que García Márquez pode ter deixado inconcluso. Diz a notícia que o famoso ex-deputado Julio Borges renunciou ao importante

O REPÚDIO DOS EX-CHANCELERES AO INVASOR AMERICANO

A nota de repúdio à visita de Mike Pompeo, o emissário de Trump para fazer ameaças à Venezuela, tem o peso de ex-chanceleres de vários governos. É um manifesto também contra a subserviência do Brasil, que ofereceu o território ao fascista. É assinada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que foi chanceler no governo de Itamar

POR QUÉ TE CALLAS, LADRÓN?

Hugo Chávez deveria ser ressuscitado só para ver a cena de um antigo agressor pegando o avião e fugindo da Espanha. Juan Carlos, o rei corrupto, fez um dia uma pergunta desaforada a Chávez, durante intervenções na 17ª Cúpula Ibero-americana, em 2007, em Santiago. Foi quando o presidente espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, disse que