Tarefa para os repórteres: descobrir o juiz traidor
Os jornalões estão recebendo tudo de mão beijada da PGR. Mas o jornalismo é desafiado a produzir informações que não conseguiu até agora sobre o golpe.
Por exemplo: quem é o juiz do TSE que traía Alexandre de Moraes, segundo a delação de Mauro Cid, e informava os golpistas sobre o paradeiro do ministro?
Na delação em novembro Cid contou que o juiz era um dos encarregados pelo bolsonarismo de monitorar por onde Moraes andava.
Que repórter vai descobrir quem era o informante de dentro do sistema de Justiça?
O jornalismo pega tudo picadinho do Ministério Público, já pronto para servir. Outros exemplos, fora da pauta do golpe, de perguntas que os jornalões abandonaram.
Quais eram os gabinetes de ministros do Superior Tribunal e Justiça que vendiam sentenças? Os negociantes de sentenças eram apenas os assessores? Os ministros não sabiam?
Por que os jornalões não falam mais nada dessas negociatas numa das altas Cortes do país?
(Ficamos sabendo na quinta-feira que o juiz federal se chama Sandro Nunes Vieira e está afastado das suas atividades por decisão do CNJ.)
Moisés, de uma tarefa mais
Branda para o pig.
Peça-lhes para investigarem
O senador, rancho-queimado,
Sobre a denuncia do cid , o
Mesmo queria roubar uma
Urna eletronica. Kkkk
Só lá em rancho-queimado mesmo.
Você é injusto com a Folha, Moisés. As redações se esvaziaram porque ninguém compra ou assina jornais, só gente que tem mais de 45 anos.
O jornalismo investigativo dos jornalões anda existe em pautas de meio ambiente, imigração, saúde, crime organizado e orçamento secreto. Você não lembra que foi o Estadão quem descobriu o escândalo e a Folha foi apurando para onde, como e quem operava a roubalheira?
Já tem algumas semanas que a Folha está lá na região dos Motta investigando o que essa família faz com o dinheiro público.
Você não leu?