O QUE UM MÉDICO PODE APRENDER COM SERGIO MORO?
Sergio Moro esteve esta semana em Porto Alegre para uma palestra na Unimed. O que os médicos podem aprender com Sergio Moro?
Aprenderão a agir como a Lava-Jato? A fazer diagnósticos no chute, sem indícios e sem provas? A operar sem exames, mas apenas por convicção? A conduzir o doente coercitivamente para o hospital?
O que Sergio Moro tem a ensinar a médicos depois de ter participado do governo de Bolsonaro, misturado a grupos anticiência que receitam cloroquina contra a Covid-19?
O que Moro aprendeu sobre ética e verdade com os filhos e os amigos de Bolsonaro, que possa servir de exemplo a quem lida com a saúde dos outros, quando o próprio Bolsonaro é o líder dos negacionistas da pandemia?
Que lições pode dar o ex-juiz que encarcerou Lula antes da eleição, aderiu a um governo de extrema direita, com uma família ligada a milicianos, e depois foi mandado embora por não assumir todas as missões que recebeu?
A palestra fez parte de uma série de conversas que Moro terá pelo Brasil sobre compliance (veja a palavra na foto).
É a expressão da moda. Vale a pena repetir que compliance é buscar cumprir normas, regulamentos e leis. Serve para qualquer atividade, principalmente nas corporações.
É introjetar na cultura da empresa, no caso, uma cooperativa de médicos, a dedicação à correção, ao que é ético, para evitar erros, desvios e corrupção.
É razoável, depois de tudo que Moro fez nos últimos, que se pergunte: que lições de prevenção e de boas maneiras um médico sério e dedicado aos seus pacientes pode receber de Sergio Moro?
Que medo de uma “ética médica” dessas!
Saúde a todos!
é a quuestão da ética médica, por vezes e muitas eu creio que esta ética é para encobrir erros de outros médico.
ética teriam se ao ver as coisas erradas falassem.
Médicos picaretas: fazem mais política que clinicam.
Triste a decadência do Nilson May. Talvez vencido pelo reacionarismo obscurantista – e quase sempre muito ignorante – de grande parte dos médicos.
Este canalha sem vergonha esta aprendendo complicar com Benny Steinmetz, o judeu corruptor de funcionários do governo da Guiné, que o contratou para defende -lo numa ação bilionaria movida pela Vale.