UM VÍRUS DEVAGAR

O teste positivo de Bolsonaro para Covid-19 foi divulgado no dia 7 de julho, uma terça-feira. Mas ele teve os sintomas e foi tratado no Hospital das Forças Armadas no domingo, dia 5.

O teste positivo saiu às 11h do dia 7. Amanhã, considerando-se a data do laudo, e não a data dos sintomas, Bolsonaro estará liberado da quarentena. Com pelo menos dois dias de folga no prazo previsto.

Pois hoje apareceram os primeiros infectados do entorno de Bolsonaro, que até agora não havia contagiado ninguém.

Os primeiros infectados que surgem, duas semanas depois, são os ministros Onyx Lorenzoni e Milton Ribeiro.

Isso quer dizer que, como o contágio pode se manifestar até 14 dias depois, o vírus ficou encubado e apareceu aos 48 minutos do segundo tempo, já na prorrogação.

Tudo em Bolsonaro é lento. Até o vírus que ele pode ter passado adiante de manifesta com duas semanas de atraso.

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O PROPAGANDISTA MILAGREIRO
A cena de Bolsonaro com a caixa de cloroquina é uma espécie de culto à ignorância. Mas é também mais do que isso.

Bolsonaro ergue a caixa como se fosse emissário de um saber e de um produto milagrosos.

Mas sabemos que essa adoração envolve fervor por dinheiro. A cloroquina é um negócio, e os Bolsonaros (e agora mais Onyx e Milton Ribeiro, o pastor da Educação) são os propagandistas.

O milagre da cloroquina engana otários que sabem que estão sendo enganados pelo alquimista do fascismo. Sabem muito bem.

Os que se reúnem na claque de Bolsonaro no Alvorada para saudar o sujeito com a caixinha são cordeiros de uma farsa montada pelos vendedores de cloroquina.

2 thoughts on “UM VÍRUS DEVAGAR

  1. ESTE GESTO MILAGREIRO não Teria alguma semelhança COM AQUELE DO VÍDEO em que UM PASTOR OFERECIA GRÃO DE FEIJÃO mágico PARA A CURA DA COVID, EM TROCA DE UM “PROPÓSITO”? O resultado foi que o MPF publicoU NOTÍCIA-CRIME CONTRA O “agricultor”, que foi acusado de estelionato. PARA O CASO DA MATÉRIA ACIMA, não estaria FALTANDO O MPF FAZER SEU PAPEL?

  2. Tem algo errado aí. É um vírus da mesma família de onde vem o Influenza. O desenvolvimento é RÁPIDO, o resto é conversa fiada.

    Vou contar como foi comigo e talvez isso ajude alguém, porque ironicamente eu sei até o dia em que fui contaminada.

    No último dia de Fevereiro desse ano (2020) eu fui até uma padaria comprar uma montanha de chicletes porque eu estava tentando, de novo, parar de fumar.

    A parte do balcão onde ficam os chicletes e balas fica a um metro da entrada da padaria, no canto. Eu estava escolhendo os chicletes quando um cara parou na entrada e pediu pão ao balconista. Ouvi a voz dele, mas não me virei para olhar.

    Obviamente ele não queria entrar e agora eu sei por que. Foi quando ele “espirrou”, bem atrás de mim, a menos de um metro talvez. Acho que ele nem virou a cabeça para fora da padaria.

    Olhei para trás bem zangada e era um cara grande, bem alto, com um capacete de motociclista na cabeca com visor aberto. O cara riu e disse “não é aquele coronavírus não, tá gente?”. O funcionario foi até a porta e entregou o pão a ele, ele pagou e foi embora.

    Achei aquilo o cúmulo, mas eu já não podia fazer mais nada.

    Voltei para casa e cerca de uma hora depois meu nariz ressecou todo por dentro. Como boa Carioca pensei: “agora ferrou tudo”. Rsrs. E tava ferrada mesmo. O cara me contaminou.

    Eu soube de imediato que eu tinha sido contaminada simplesmente porque eu pertenço a uma classe de fumantes (que é minoria no mundo) que não tem e nunca teve tosse seca. Eu dreno. Talvez seja por isso que todas as chapas que fiz até a última mostravam clareza total.

    Nunca precisei fazer duas vezes, como muitos fumantes e isso é interessante porque a maior parte da minha vida, desde os 17 anos fumei de 3 a 4 maços por dia. Eu sou fumante compulsiva e já fiz de tudo para parar, mas existe um extenso histórico de mortes na família por causa do cigarro. A chapa do meu pulmão deveria no mínimo ficar opaca, mas não fica.

    Depois de 15 anos fumando eu comecei a assoar o nariz e isso já faz mais de 15 anos. Eu fumo há uns 35 anos, PORTANTO é impossível eu não ficar com o nariz úmido todas as horas do dia e assoar várias vezes e ele simplesmente secou todo por dentro.

    Até me deixaria feliz não ter que assoar o nariz, mas como não existem milagres, eu sabia que tinha me ferrado mesmo. É claro que a única coisa que eu podia fazer era esperar. Não se foge de certos inimigos. A gente tem que peitar e ponto. Rsrs.

    Além de ressecar eu fiquei com uma sensação aguda e penetrante na narina esquerda que me incomodou bastante.

    Foram 4 dias assim. Nada de assoar o nariz nem depois de comer, que é comum até em fumantes que tem tosse seca que é mesmo a maioria NO mundo.

    No 5° dia comecei a sentir uma sensação de “dor na garganta”, nas paredes da garganta. Não era forte, mas era incomum porque eu nunca sinto dor na garganta quando pego virose e jamais minhas narinas ressecaram. Foram dois dias com essa sensação na garganta.

    No 7° dia comecei a tossir sem parar. Fumantes como eu acabam tossindo todos os dias, pelo menos umas duas ou três vezes, principalmente a noite, mas não de 5 em 5 segundos! Aí sim comecei a assoar o nariz sem parar, por três dias, até ferir.

    Isso durou 3 dias e foi quando a tosse começou a diminiuir, porque é EXATAMENTE entre o 10° e 15° dias que o vírus começa a ser eliminado NATURALMENTE do corpo, a não ser que você tenha outros problemas graves de saúde, mas MESMO ASSIM, o vírus É ELIMINADO, portanto, tudo que ele faz é “constelar” algo que você já tem.

    Se é assim, por que a “malícia” deles de chamar o Covid de “doença”? Tem algo errado aí. Isso foi a primeira coisa que me espantou bem antes de eu pegar a virose, pelo fato do tal vírus vir da mesma familia do Influenza. Se é eliminado naturalmente pelo organismo, não pode ser chamado de doença e não pode SER doença ou CAUSAR doença. Insisto que tem algo errado nessas afirmações e os médicos SABEM muito bem disso.

    Enfim, no 9° dia, cheguei a pensar que ia me safar da crise RESPIRATÓRIA aguda, a MESMA que eu tive em Agosto de 2018 por causa da mesmíssima virose, mas me enganei. Ela veio de forma inesperada exatamente no décimo dia.

    Não lembro a hora que eu acordei no 10° dia. Ainda era manhã. Apenas acordei, levantei e fui ao banheiro…

    Cadê que eu conseguia voltar de lá?

    Sentei rápido no vaso e meu corpo começou a “superaquecer” na mesma hora enquanto a minha respiracão ficou totalmente descontrolada como em 2018: muito, muito rápida e curta.

    Não sei quantas vezes a pessoa é forçada a puxar e soltar o ar, por minuto, mas a primeira coisa que você percebe é que você não está vivo. Você está SENDO MANTIDO vivo. É diferente. Rsrs. Também e fácil perceber uma coisa que machista odeia: a Natureza é Mãe. Ela tem mantém vivo à força até onde pode. Rsrs.

    Como eu não tenho o hábito de medir a temperatura do corpo, eu sempre esqueço, eu só percebi estar com febre nesse momento e em 2018, na mesma situação, só que a crise foi a noite.

    Só percebo no extremo da crise. Mas a febre criou bolhas de suor pelo corpo, cabeca, rosto, enquanto eu me debatia para reepirar.

    Como eu não consigo ficar sentada em vaso sanitário muito tempo (rsrs), tentei me acalmar um pouco e fui para o quarto e sentei na cama, a beira da morte, é claro. Rsrs.

    Isso porque quando alguém chega a esse extremo, não consegue nem virar a cabeça para o lado ou esticar o braço para pegar algo, que dirá andar, entende? Qualquer esforço agrava ainda mais a situação assim como também é impossível deitar.

    Fiquei daquela hora que acordei e voltei do banheiro até umas 3 horas da manhã do dia seguinte “sentada” na minha cama tentando respirar, mas felizmente, pela segunda vez, não entrei em pânico o bastante para chamar uma ambulância o que seria difícil também já que é quase impossível conseguir falar. Vontade não faltou de telefonar para alguém. Rsrs. Porque a sensação de pânico é real, mas a pessoa tem que tentar se controlar.

    A única coisa que eu fazia era dizer para mim mesma: “calma, calma”, todo tempo, para não pedir socorro.

    Outra coisa importante é ficar sentada em um lugar que não seja nem alto e nem baixo. Não pode sentar no chão. Os joelhos têm que ficar a altura dos quadris, para que a pessoa uma hora apoie os cotovelos e na outra as mãos nas pernas, porque forçosamente, por causa da falta de ar, elas vão ficar fazendo esse movimento desesperador.

    Repare que atletas que correm costumam apoiar as mão nos joelhos no final na corrida, tentando recuperar o fôlego. Para mim, o pulmão tem que ficar em direção ao joelho. Nesse caso, não em pé é claro, porque é impossível.

    Deitar na cama, acho que só com muito oxigênio à mão, mesmo asaim eu não acredito. A pessoa tem que SENTAR e ficar com os pés no chão e as mãos e/ou cotovelos apoiados nas coxas.

    Deve ser por isso que os médicos (até porque nunca sentiram falta de ar) acabam intubando as pessoas, porque não entendem que a pessoa NÃO PODE DEITAR. Asfixia. Para mim eles cometem um erro crasso, mas se sentem legitimados por um diploma.

    Seria bom se algum dia trocassem o diploma pelo problema respiratório. Aprenderiam muito mais sobre o assunto, porque nem a cura eles encontram. É arrogancia demais acharem que sabem tudo, quando são pessoas que têm MUITO POUCO a oferecer.

    Continuando, as pessoas falam que perderam o “olfato” e o “paladar”. Eu não sei se elas ficam repetindo o que lêem ou se é isso mesmo, mas o fato é que durante dois dias, do 10° dia ao 12° dia eu perdi foi a fome e a sede. É isso o que o vírus faz. Não lembro de ter meus sentidos afetados.

    Felizmente no dia seguinte, apesar de traumatizada de novo (rsrs) e dessa vez mais ainda que em 2018, eu já estava melhor. Com falta de ar ainda, é claro, como sinto até hoje se me movimento mais um pouco, mas não naquele extremo da crise.

    No 13° dia fiquei obcecada por conseguir Amoxicilina 500. Eu conheço bem o Amoxicilina e como já usei algumas vezes desde 2014/2015, acredito que não está mais fazendo o mesmo efeito, mas é o que eu gosto de usar depois que pego uma virose porque seca o catarro e ao contrário do que os médicos dizem, EU pelo menos não preciso ter uma infecção bacteriana para o Amoxicilina me SALVAR, porque ele já fez isso VÁRIAS VEZES depois de uma virose e o efeito começa no terceiro dia após tomar. Só que EU NUNCA TOMO no início. Só começo após o 10° dia. Com ou sem Covid, sempre foi assim.

    Sou contra tomar antibiótico antes que o organismo, sozinho, comece a eliminar o vírus. Não compro Azitromicina. Um pneumologista já me receitou e eu não gostei.

    Como eu não queria pagar uma consulta particular só para pedir uma receita, eu resolvi ir ao UPA, achando que seria rápido. Era 13 de Março de 2020. Eu deveria ter esperado, porque embora eu já pudesse “andar/parando” para respirar, não imaginei que eles iam me submeter gratuitamente e a várias outras pessoas, a uma sessão de desprezo e tortura.

    Foi quando comecei a desconfiar da atitude do Governo e dos médicos PORQue eles agiam metodicamente da mesma forma com várias pessoas. Simplesmente não estavam atendendo, na maior cara de pau. Talvez para nos fazer correr para um hospital particular? Não sei.

    Eu disse para a atendente que esperava ali apenas para pegar uma receita e citei que fazia uso de Alenia.

    Fiquei até 8 horas da noite para ser atendida e só fui porque gritei chamando a atenção do médico e como fiz isso na frente dos que estavam lá horas e horas esperando como eu, para serem atendidos, outras pessoas começaram a gritar também. Não fosse isso eu ainda estaria lá até hoje. Rsrs.

    Foi a coisa mais absurda que já vi, porque até o governo Bolsonaro, os UPAS funcionavam e melhor do que imaginam. Já tive pelo menos duas pequenas emergências em anos distintos e o atendimento foi rápido e perfeito.

    O médico me disse: “Mas você já usa Alenia que é o top dos remédios”. Nem acreditei no que ele disse.

    E daí? Eu não fui pedir Alenia, mas se o Alenia é o melhor que existe, então dá para entender o por que de tantas mortes por problemas respiratórios. Isso mostra que simplesmente, em pleno 2020, não existe remédio broncodilatador. São até menos que paliativos, porque o Alenia em hipótese alguma me ajudou.

    Eu expliquei a situação, falei sobre a virose e que já era o 13° dia (não transmite mais) e queria o Amoxicilina para secar o líquido nos pulmões! Qual a dificuldade??

    Foi um inferno. Sério! O cara só me deu a receita à força. E olha que quem já tem problema conhecido PODE SIM pedir a receita dos remédios usuais!

    eu nunca pedi remédios na farmácia do UPA, porque eu posso comprar, então eu acho justo deixar para os outros, mas dessa vez, pela primeira vez, eu não tinha alternativa, porque eu mal conseguia andar sem ter que parar e eu teria que ir ao centro da cidade para comprar. Nem o remédio tinha lá! Rsrs. Aliás, nem taxi passava na frente do tal UPA que só conheci nesse dia. Os UPAs no Rio funcionam ou funcionavam. Aqui não.

    Tinha gente tossindo, uma moça com ulcera estomacal e outros problemas e eles só atenderam depois que eu criei um tumulto ali.

    Numa das vezes que consegui andar (me arrastar) até uma sala para saber por que que eu ainda não tinha sido atendida, tinham duas mulheres, uma era pediatra, conversando alegremente enquanto uma delas estava mostrando um brinco para outra e tinham criancas no salão esperando atendimento. O que dizer?

    Cinicamente, naquele dia 13 de Março o médico disse que eles estavam dando “prioridade” as pessoas que estavam com Covid.

    QUE PESSOAS????!!!!

    Não submeteram rigorosamente ninguém ali a qualquer teste de Covid! Eu seria uma candidata óbvia a fazer o teste, não fosse a farsa descarada nisso tudo e farsa que persiste até hoje.

    Eles estavam selecionando QUEM ATENDER e quem eles atendiam, QUE NÃO ERA A MAIORIA, saiam dali com receita na mão!! Que Covid é esse? E numa cidade que quase não teve caso nenhum até hoje?

    Se não fosse tudo o que aconteceu depois, como a quarentena, eu ia gostar da ideia de pedir a justiça para fazê-los explicar tudo isso. Se eu ainda acreditasse numa justiça imparcial.

    Só os dois primeiros sintomas, nariz e garganta, foram diferentes de 2018, porque foi a primeira vez que eu tive, o resto foi exatamente igual e embora eu sinta falta de ar desde 2012, depois que mastiguei alho cru (que eu NÃO RECOMENDO A “FUMANTES” USAR), a primeira crise extrema foi a de 2018 e a segunda, essa. Ou seja, só piora, não tem volta.

    E como EU TENHO CERTEZA de que as queimadas no Brasil estão nisso, a cada lesão no pulmão de quem fuma ou nunca fumou, outra mais grave vai surgir. Não se enganem. Eu sou sedentária, mas supostamente, um grande número de não sedentários morreram e se as queimadas persistirem e já são maiores que em todo 2019, os que se recuperaram vão sentir os danos até pegando resfriado. Podem esperar.

    Para mim tá na cara que tudo isso é um golpe generalizado (envolvendo até desvio Maciço de dinheiro) e eu lamento que uma multidão de pessoas não tenham a coragem que eu tenho e entrem em pânico total e corram para um hospital no auge da crise (e é MESMO DESESPERADOR), porque eu realmente suspeito que se essa quantidade de mortes é verdadeira, não é bem Covid que está matando e VAI CONTINUAR A MATAR se as tais famílias dos mortos (onde estão??), não exigirem exumação e autópsia.

    É estupidez se deixar intubar. É um erro e é perigoso. Eu não cairia nessa em 2018 e muito menos agora.

    O problema é que a maioria não conhece a “rotina” da falta de ar, então entra em desespero, mas o auge da crise só dura algumas horas.

    Queimadas, intubação incorreta e cloroquina: é o que tem que ser investigado e não esquecer que a mesma quantidade de gente que vem morrendo em hospital público, vem morrendo em hospital privado.

    Pode ser que não tenha haver com a “qualidade” do hospital, mas com o CARÁTER de quem te atende, não é? Ainda mais com um Bolsonaro na presidência que num País governado por gente normal, já estaria PRESO e com uma focinheira na cara!

    Embora eu não vá com a cara do hospital Albert Einstein, depois que eu tive a crise, eu li ainda mais a respeito e encontrei uma matéria deles relatando EXATAMENTE o que tinha acontecido comigo. Dessa vez. Realmente começou pelo nariz, depois garganta e depois pulmão. Nada de dor de cabeca e o cansaço e pela má respiração, por isso acho que as várias descrições que as pessoas deram, pode não ser Covid. A fêmea do mosquito da dengue não deixou de procriar só porque surgiu uma virose potencializada pelas queimadas.

    Para mim é conversa fiada alguém cujos sintomas só aparecem vários dias depois. Cai nessa quem quiser, porque existe um padrão no Influenza e no Covid é igual. Assim como o contágio se dá por espirro e tosse. Já disse, o RESTO É CONVERSA FIADA.

    Muitos depoimentos lembram a dengue clássica, dor de cabeça, dor no corpo, etc., mas os médicos, estranhamente, não parecem interessados nisso. O showzinho do Covid encobre melhor os danos que as queimadas causam a saúde do país.

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