Véio da Havan perde mais uma no TJ de Santa Catarina
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina vem afirmando a autonomia do Judiciário do Estado, depois de constrangimentos que esse mesmo TJ enfrentou com certas intimidades de alguns de seus integrantes com o autoproclamado véio da Havan.
Numa sequência de decisões contra o milionário, o TJ revogou agora a sentença que havia condenado o youtuber Felipe Neto a indenizar o sujeito em R$ 15 mil.
Por unanimidade, a 3ª Câmara Especial do TJ decidiu que Felipe Neto não ofendeu Luciano Hang ao abordar, em 2021, a situação da mãe dele, vítima de suspeitas de adulteração do seu atestado de óbito na Clínica Prevent.
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina ainda tem muitas ações represadas à espera de decisão, algumas anteriores ao processo de Felipe Neto.
Eu sei porque sou acossado por quatro ações desse sujeito (duas correm em Santa Catarina) e espero há quatro anos uma decisão sobre os meus casos. Em duas ações contra mim, fora de Santa Catarina, ele já foi derrotado.
Que o TJ-SC supere o vexame provocado pelo jantar de 16 de dezembro do ano passado numa casa do véio da Havan em Brusque, com oito desembargadores, e consiga explicar ao Conselho Nacional de Justiça quais eram as relações desses magistrados com esse indivíduo, que tem dezenas de ações em tramitação no TJ.
Um dos desembargadores que participaram do banquete é pai do juiz que me condenou no ano passado em Brusque, por eu ter escrito que o véio deveria inaugurar uma loja com estátua da liberdade em Cabul.
Não é normal, não é razoável e não é aceitável que eu e outros acossados pelo poder econômico do véio da Havan sejamos submetidos a uma situação tão esdrúxula.
Estou aguardando um desfecho para os meus casos e de colegas jornalistas assediados na Justiça por ações em massa do ex-poderoso véio da Havan.
Que o Tribunal de Justiça de Santa Catarina trate o jornalismo profissional com a mesma presteza com que vem tratando celebridades e as grandes corporações da imprensa.
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O BANQUETE
No dia 16 de setembro, passaram-se nove meses desde o banquete que o véio da Havan ofereceu num casarão, em Brusque, em 16 de dezembro, para oito desembargadores do TJ do Estado e dois juízes.
Era para ser uma festa íntima, mas uma foto vazou para o Diário do Centro do Mundo. O Conselho Nacional de Justiça anunciou uma investigação, para analisar a conduta dos magistrados, mas até hoje nada se sabe dessa sindicância.
O que se sabe é que desde então nunca mais o véio teria realizado confraternizações com autoridades da mais alta Corte do Estado.
(Abaixo, o link para a notícia sobre o caso de Felipe Neto)
