Viver em Minas é um descuido prosseguido

Pobre Minas, submersa numa enxurrada sem fim, entregue aos cuidados de um cara chamado Romeu Zema, que fala como se estivesse exausto de tentar pensar.
E Belo Horizonte, pobre Belo Horizonte, transformada num valão que vaza por todos os lados, sob os cuidados de Alexandre Kalil, um cara que parece atropelado pelo que pretende estar pensando.
A direita de Minas já era um aguaceiro descontrolado antes do aguaceiro. Viver em Minas é um descuido prosseguido e perigoso.

(A frase final é, com pedido de desculpas pelo atrevimento, inspirada, claro, em Guimarães Rosa)

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