O ogro e os curadores de arte

Duas intervenções acabaram com a fúria do senador Magno Malta na CPI dos Maus Tratos. Dois curadores de arte foram ouvidos, porque teriam, entre outras coisas, estimulado a pedofilia em exposições.

O senador petista Humberto Costa, ao defender os curadores constrangidos pela convocação de Malta, disse:

“Está claro que quem está praticando pedofilia não vai ficar nu dentro de um museu. Os pedófilos estão com uma toga, com uma bata de médico, eles estão com batina de padre, estão de terno. Não vão ficar fazendo pintura para expor numa galeria qualquer”.

Depois, o curador Gaudêncio Fidélis, da exposição Queermuseu, afirmou:

“A polêmica que se instaurou em torno dessa exposição não é resultado necessariamente da falta de informação da população sobre arte. É sim resultado de uma campanha difamatória. Cinco obras apenas, no conjunto de 263, são tomadas como plataformas para construir uma narrativa divergente. Se formos analisar no fundo apenas cinco obras carregaram essa narrativa difamatória”.

Hoje, Magno Malta baixou o tom em relação às acusações que vinha fazendo à exposição e ao curador. Malta é uma das figuras mais repulsivas do Congresso.

 

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