Otavinho

Uma pergunta que vale como pauta para o bom jornalismo. Como irá se comportar a confusa Folha de S. Paulo depois da morte de Otávio Frias Filho? Irá retomar o caminho da inovação e da pluralidade dos anos 80 ou caminhará ainda mais ao lado do reacionarismo e dos golpistas? Otavinho era a imagem de

A ARTE E A RESISTÊNCIA

A arte não pode ficar indiferente aos tempos que exigem engajamento, como os que correm agora. As conversas de ontem à noite no Bar do Marinho, na Cidade Baixa, passaram quase sempre por esse compromisso. Estive ali a convite do Coletivo Coração e Luta, ao lado do Olívio Dutra, dos deputados Paulo Pimenta e Luiz

ESTOU ATRAPALHADO 

Sempre mantive contato permanente com leitores, desde o tempo de Zero Hora, quando o e-mail era a única forma virtual de trocar ideias por escrito. Sempre respondi e-mails. Gosto demais dessa interação. Me esforço para responder mensagens por WhatsApp, por Messenger ou mesmo em comentários no Facebook. Mas admito que cheguei agora a uma situação

Desesperados

Toda a grande imprensa reproduz hoje a entrevista de Fernando Henrique a Bernardo de Melo Franco, do Globo. A parte mais engraçada é quando ele sugere que, para escapar de Bolsonaro, o PT poderia apoiar Alckmin. Mas como o PT poderia apoiar Alckmin, se Alckmin não consegue nem o apoio dos tucanos? O problema do

A alegria e o ódio

Falei com um amigo há pouco no Brique e ele me disse o seguinte. Faz uma campanha bonita, leve, sem abrir mão do humor que nos salva também numa hora dessas. É o que vou fazer, sem mudar meu jeito de ser. Mas sem a mínima possibilidade de concessão a racistas, homófobos e xenófobos. Com

Engajados

Minha amiga Céli Pinto contou no Facebook que o público do Araújo Vianna levantou-se hoje à noite para aplaudir Luis Fernando Verissimo, que chegava discretamente com a sua Lúcia. Eu queria estar lá, mas me sinto representado pelos que o aplaudiram. A grandeza de Chico e Verissimo é a grandeza da arte que não nega