A Serra não quer saber de gente da esquerda
Frei Betto esteve escondido no Rio Grande do Sul durante a ditadura, até ser preso em 1969. Foi protegido pelos jesuítas de São Leopoldo e teve o apoio das irmãs do Colégio São José, de Caxias do Sul.
Agora, o mesmo colégio decide que ele não pode ser recebido para uma palestra que estava marcada para essa terça-feira, depois que a direção da escola foi alertada por um abaixo-assinado contra a sua presença.
A palestra teve de ser transferida para a Universidade de Caxias, a partir das 19h.
O fascismo fomentado pelo bolsonarismo muitas vezes mete mais medo do que no tempo da ditadura.
No ano passado, aconteceu algo parecido com o ministro Luiz Fux na Serra gaúcha.
Ele faria uma palestra na Câmara de Comércio e Indústria de Bento Gonçalves, no dia 3 de junho, mas grandes empresários bolsonaristas reagiram e avisaram que não deveria aparecer na cidade.
Fux desistiu, depois que a palestra foi transferida para a OAB, porque foi avisado de que a segurança do evento não garantia sua integridade.
O ministro era o presidente do Supremo.
Frei Betto pelo menos manteve a palestra de amanhã, se é que será mesmo mantida.
Segundo o brilhante vereador
Caxiense , frei beto nao.
Tem que ser argentino, pois
Sao mais limpinhos.
Uma boa aula de historia seris
Muito útil para muitos
Caxienses.
Pois é, já estamos perdendo grande parte dos pontos turísticos do sul, a serra gaúcha e o litoral catarinense contaminados com o vírus do fascismo, racismo, sexismo e outros ismos. Regiões do paraná e interior catarinense que não são tão turísticos também contaminados e vários outros ponto do RS.
O fato é que este pensamento (ou medo?) está conseguindo sobrepór um pensamento mais sadio (ou coragem?) em muitas decisões tomadas aqui na região sul.E isto precisa mudar.
O que esperar de gente que defende empresas que produzem vinho com mão de obra escrava ?