A CONFISSÃO DO ROUBO DURANTE OS GOVERNOS TUCANOS

A Justiça rápida em moda no Brasil terá mais uma chance de agir também contra os tucanos, a partir da informação contida na manchete da Folha hoje.

A Odebrecht confessa que participou de um cartel de empreiteiras durante os governos tucanos de São Paulo, desde o início dos anos 2000, em obras variadas, incluindo o metrô, que custaram R$ 10 bilhões não corrigidos.

É confissão de crime, feita agora em acordo de leniência no Cade. Temos então apenas a sequência do que já se sabe dos processos do metrô, com casos comprovados de corrupção, desde o conluio para acerto de preços de obras até o pagamento de propinas, durante os governos Covas, Serra e Alckmin (com esses dois últimos alternando-se no poder nos últimos anos).

O Ministério Público a jato, que atua em Curitiba, com a Justiça também a jato, poderiam transferir suas habilidades, virtudes e competências para São Paulo, para que finalmente seja esclarecida qual foi a participação de dirigentes tucanos nesses casos.

Porque até agora só puniram barnabés e executivos de empresas estrangeiras. O caso do metrô tucano é um dos mais constrangedores exemplos de lentidão da Justiça, quando os denunciados são da direita, e mais ainda quando são da direita do PSDB.

A Lava-Jato deve inspirar em São Paulo uma Operação Limpa-Trilhos e mostrar como, quando se quer, um processo anda depressa. Os processos da corrupção no metrô tucano se arrastam há 10 anos. Dez anos!!!

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