A DIREITA E O MARCIANO

Até a semana passada, se um marciano descesse na Avenida Paulista ou no Parcão, ficasse diante de alguém da direita e pedisse “me leve ao seu líder”, poderia ouvir duas repostas.

A primeira resposta seria esta: Fernando Henrique Cardoso está em busca desse líder há uns dois anos em almoços no Fasano.

A segunda resposta seria esta outra: o nosso líder nacional é um argentino e se chama Mauricio Macri, é o maior líder da direita brasileira há pelo menos um ano e meio.

Hoje, se descesse aqui, o marciano ouviria essas desculpas: 1) não temos um líder de direita no Brasil desde a prisão do Eduardo Cunha; 2) nosso líder Macri não é mais líder de ninguém; 3) assumimos que o que nos sobrou foi o Bolsonaro.

E o Marciano pediria então para falar com Fernando Henrique Cardoso.

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