A entrevista

Depois dessa entrevista em que Sergio Moro elogiou Bolsonaro e o definiu duas vezes como uma pessoa ponderada, em que disse que a ditadura tinha respaldo civil para fazer o que fez, em que perdoou o caixa dois de Onix Lorenzoni e disse ter admiração pelo deputado, em que não admitiu nenhum delito na condução da Lava-Jato, em que defendeu que um policial possa atirar em situações (ainda) não previstas na lei, em que fugiu da questão da escola sem partido, em que anunciou (sem que ninguém perguntasse) que não vai fazer perseguições políticas no Ministério da Justiça, em que considera a perseguição a minorias e a gays apenas “receios infundados” e em que passou todo tempo se autoelogiando, só uma medida do Judiciário poderia reparar isso tudo. A libertação de Lula.

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