A EXCURSÃO

A viagem para Davos. Que turma. Dentro das pastas amarradas devem estar as informações do Coaf sobre as movimentações financeiras do Queiroz e do senador Flávio Bolsonaro.
O grupo vai levar os dados aos líderes do capitalismo mundial, quando Moro falar sobre o combate à rapinagem e à lavagem de dinheiro.
A composição da foto é interessante. O filho deputado Eduardo Bolsonaro (que fecharia o Supremo com um cabo e um soldado), o líder (sempre falando ao telefone, talvez com George Soros), o chanceler Araujo (que vai ao maior evento do globalismo apesar de achar que o globalismo é coisa de marxistas e do demônio, mais do demônio do que de comunistas), o ex-juiz (que parece desconfortável, afastando-se do Araujo), de costas, o grisalho é Paulo Guedes (que tentará convencer a turma de que o chefe adora o mundo de Davos) e mais o de camisa xadrez que não sei quem é.
Viajaram tensos, com certeza, pensando no que viria nos jornais na segunda-feira. E desembarcam na Suíça com a manchete da Folha sobre o enriquecimento de Flávio Bolsonaro, que pagou R$ 4,2 milhões por dois imóveis.
Todos despojados, sem gravata, aguardando os primeiros drinks. Nenhum com camisa cor de rosa. Impressionante o tamanho do relógio do filho do Bolsonaro.
Davos vai se divertir com eles.

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