Até o primo do coelhinho sabe que não teve multidão nenhuma em Balneário Camboriú

Bolsonaro reuniu uma mutidão de meia dúzia em Balneário Camboriú
Imagens enganam, dependendo do ângulo de captação. Esse vídeo com link abaixo é da aglomeração do quase foragido sábado em Balneário Camboriú, feito pela equipe do inelegível.

É óbvio que não há multidão, como foi alardeado. Há um agrupamento de pessoas num espaço bem limitado.

Se houvesse, em algum momento a imagem seria aberta. Quem capta o que seria uma multidão se esforça para mostrar essa multidão em sua amplitude, ou faz o contrário, se o objetivo for outro: tenta limitar o alcance das câmeras ao que sugere ser, como farsa, uma multidão.

As imagens da equipe de Bolsonaro estão sempre fechadas em cima do público. Por que um drone não mostrou a ‘multidão’ de cima? Porque não havia multidão.

O jornalismo, se marcasse presença em atos como esse, poderia cumprir sua missão de informar. Mas os jornalões abandonaram Bolsonaro em Santa Catarina, como se devessem ignorá-lo.

O bom jornalismo informaria o que de fato aconteceu à beira da praia, no comício em que Bolsonaro disse ser o ex-presidente “mais bem amado do Brasil”.

O quase foragido é um homem perto da prisão e da condenação, ou vice-versa, e o jornalismo não pode desprezá-lo. O que fica como versão da extrema direita é que Bolsonaro atraiu uma multidão. O que o vídeo da gente do próprio Bolsonaro desmente. Flopou o ato em Balneário.

Mais não se sabe, porque o jornalismo das grandes corporações e mesmo das mídias alternativas decidiu curtir o feriadão de Páscoa.

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