Lula, a polarização, os militares e o covardão

Lula decidiu que também é tarefa dele, e não só de Paulo Pimenta, Gleisi Hoffmann, de outros líderes mais destemidos e da militância, a desqualificação de Bolsonaro como chefe fracassado do golpe. E fracassado por covardia. Na primeira vez em que se referiu ao chefe do golpe como covarde, dia 28 de fevereiro, em entrevista

A extrema direita brasileira sobrevive e aguarda Trump

Por que a extrema direita brasileira não está moribunda, como muitos esperavam que estivesse mais de um ano depois da posse de Lula? Por vários fatores, alguns de fácil comprovação e outros entregues às especulações. Primeiro, porque Bolsonaro não morreu politicamente, como mostram as pesquisas, e os danos dos últimos acontecimentos envolvendo os militares ainda

O silêncio dos militares diante do poder de destruição de Bolsonaro

A sabotagem à vacinação e a todas as formas de contenção da pandemia foi a mais criminosa, devastadora e cruel obra de destruição de Bolsonaro em quatro anos no poder. Há muitas outras. Mas a sua ação destrutiva é interminável também entre aliados e continua ativa. Mesmo com o destruidor fora do governo e às

O silêncio em torno dos ricaços investigados como golpistas

Jornalistas lavajistas e militaristas, que bateram continência para os generais de Bolsonaro até pouco antes da aglomeração de Silas Malafaia na Paulista, deixaram as barricadas. Braga Netto, Augusto Heleno e oficiais subalternos presos ou ainda soltos foram abandonados. Sergio Moro e Deltan Dallagnol já haviam sido largados muito antes. Apenas Merval Pereira ainda oferece proteção

Alguém tem a minuta do plano de fuga de Bolsonaro

Delirantes que acreditaram no 8 de janeiro, enquanto Bolsonaro fugia para os Estados Unidos, estão pegando 17 anos de cadeia. Os que ainda não pegaram, porque não foram julgados, estão presos ou na sala da casa vendo novela com tornozeleira. Mesmo assim, outros delirantes acreditam que Augusto Heleno pode tomar o controle das Forças Armadas,

Malafaia já pode pedir que rezem por ele

O pastor Silas Malafaia organizou a aglomeração na Avenida Paulista e assumiu a tarefa de maior risco. Disse a Bolsonaro e a Michelle: façam o papel de pastores moderados porque eu irei representar o político malvado. E assim inverteram-se os papéis, a partir do momento em que o religioso pediu aos dois que fossem mansos

O machismo da extrema direita rejeita Michelle?

Michelle chorou várias vezes ao defender o marido no discurso de domingo na Avenida Paulista. Disse que é preciso misturar política e igreja e explicou: “Por um bom tempo fomos negligentes a ponto de falarmos que não poderia misturar política com religião, e o mal tomou o espaço. Chegou o momento da libertação”. Michelle habilitou-se

Jornais têm medo de calcular o público de uma aglomeração

O jornalismo passa vergonha mais uma vez ao não conseguir fazer uma estimativa confiável do público no ato golpista na Paulista. Os jornais não fazem cálculos, com a ajuda de especialistas, por medo de represálias. E se negam a cumprir uma tarefa que é deles, sim. Vale para jornais da grande imprensa e da mídia

Avenida Paulista ofereceu conforto espiritual a Bolsonaro antes da prisão

Duas conclusões elementares sobre a aglomeração golpista e religiosa em São Paulo. Bolsonaro se fortaleceu espiritualmente para enfrentar a prisão. E líderes que pareciam vacilantes se habilitaram como herdeiros do espólio do sujeito. O resto vale pouco. Vale quase nada, por exemplo, a especulação de que a manifestação, com público muito aquém do esperado, possa