Bolsonaristas sem limite

Barulhos do Brasil surreal em que tudo passou a ser possível. Meu vizinho bolsonarista juntou uma turma (que imagino ter afinidades com o sujeito da casa) e eu ouço agora um jogral gritando como se cantasse:
Eu sou poeta e não aprendi a amar.
E gritam, se esganiçam. Cazuza e Cássia Eller na voz de um coral-matilha de bolsonaristas é o desaforo da sexta-feira.
É um uivo cantado como se fosse uma facada no coração de Cazuza. O bolsonarismo bêbado ou em estado de euforia é ainda mais repulsivo.
É brabo saber que eles cantam Cazuza impunemente.

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