COM O SUPREMO TAMBÉM NA ARGENTINA

Francisco Oliveira, colunista político do jornal La Nacion, escreve que 40 lideranças empresariais da Argentina convocaram um almoço de emergência para amanhã, com a seguinte pauta: é preciso se preparar para enfrentar uma oposição (os kirchneristas) “com grande capacidade de destruição e pouca capacidade de construção”.
É o que o colunista diz. A capacidade de destruição seria da oposição e não do governo dito liberal de Mauricio Macri, apoiado pelos empresários, que agora pede socorro ao FMI, uma tática quase em desuso na América Latina.
Pois o almoço de amanhã, para definir o futuro do país diante da ameaça destruidora do kirchnerismo (e não da alta do dólar e dos juros, do desemprego e da miséria e do ataque dos abutres), terá a presença do presidente da Corte Suprema de Justiça, Ricardo Lorenzetti.
Aqui, a presidente do Supremo recebe em casa, em reunião secreta, o sujeito que é investigado pela Corte que ela preside por formação de quadrilha. Lá pelo menos o presidente do Supremo deles participa de almoços com a direita macrista às claras e com agenda.
Brasil e Argentina sempre se imitam no que têm de melhor e de pior.

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