Escolinha

A sensação que o Supremo reafirmou ontem é a de que qualquer advogado mediano poderia argumentar, para um lado ou para outro, sobre a tal presunção de inocência.
Não descobrimos só agora, com o empate de ontem (e com o confuso texto do voto de minerva), que a maioria enrola como bem entende.
O Supremo é há muito tempo o reduto da retórica dos farsantes. Foi assim quando livrou Aécio e ontem quando sabotou Lula.
O Supremo, mais do que o Congresso, é a expressão do Brasil golpeado. Porque dissimula, finge sabedoria e imparcialidade, arrota uma erudição de Escolinha do Professor Raimundo e conspira contra a Constituição que deveria defender.
A grande expressão da farsa brasileira é o Supremo de Romero Jucá.
Não podemos esquecer que a sessão do Senado que golpeou Dilma foi comandada pelo presidente do Supremo.

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